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Prevalência da diabetes mellitus no internamento de um hospital central
Author(s) -
Ana Maia Silva,
Cláudia Freitas,
Jorge Dores,
Fátima Borges
Publication year - 2014
Publication title -
revista portuguesa de endocrinologia, diabetes e metabolismo
Language(s) - English
Resource type - Journals
eISSN - 2183-9514
pISSN - 1646-3439
DOI - 10.1016/j.rpedm.2014.02.002
Subject(s) - medicine , diabetes mellitus , gynecology , endocrinology
ResumoIntroduçãoA diabetes mellitus (DM) é uma patologia com prevalência crescente na população, mas frequentemente subvalorizada em ambiente hospitalar.ObjetivosDeterminar a prevalência da DM num hospital central e caracterizar o perfil glicémico dos doentes de acordo com o diagnóstico principal e tempo de internamento.Material e métodosFoi feita uma avaliação transversal no dia 13/12/2011 nas enfermarias de adultos do CHP, excetuando Obstetrícia. Os doentes com diabetes foram definidos pelo historial/registos clínicos ou pela presunção do diagnóstico (2 valores de glicemia plasmática ≥200mg/dl). O controlo glicémico foi avaliado pelas glicemias capilares mínima e máxima na véspera do estudo, categorizadas em hipoglicemia (<70mg/dl), normoglicemia (70‐179mg/dl) e hiperglicemia (≥180mg/dl). Foi classificado o diagnóstico principal em infeção/não infeção e a duração do internamento até ao dia do estudo em grupos: A 1‐3 dias, B 4‐7 dias, C 8‐14 dias, D 15‐30 dias e E mais de 30 dias.ResultadosEntre 523 doentes avaliados, 145 tinham DM (27,7%), a maioria do tipo 2 (92,4%). Apenas 21,9% dos doentes se encontravam normoglicémicos e o sliding scale foi o tratamento hipoglicémico mais prescrito (49,6%). As glicemias mínimas foram significativamente diferentes entre grupos de tempos de internamento (superiores para o grupo B e progressivamente menores para doentes com internamentos mais prolongados, p=0,002). O grupo com maior tempo de internamento registou maior taxa de insulinização relativamente ao grupo B (57,1 vs. 19,4%, p=0,02). A taxa de insulinização foi menor no grupo «infeção» (p=0,01).Discussão e conclusãoApesar da grande prevalência da diabetes nos doentes internados, apenas uma minoria parece estar bem controlada ou sob um esquema insulínico basal. O pior controlo metabólico e a menor taxa de insulinização ocorreram no final da primeira semana de internamento e em doentes com diagnóstico de infeção. Os autores alertam para a importância do controlo metabólico dos doentes, principalmente em contexto infecioso.AbstractBackgroundDiabetes mellitus (DM) is a growing condition, although frequently underestimated in the hospital setting.AimTo determine the prevalence of DM in a general hospital, as well as the glycemic profile of patients with diabetes according to main diagnosis and length‐of‐stay (LOS).Material and methodsA cross‐sectional analysis was performed in adult wards of CHP except Obstetrics’ on the 13th December 2011. Patients with diabetes were defined by the previous history or clinical registry of DM and; those with 2 or more venous glycemia ≥200mg/dl were also assumed to have DM. Glycemic control was estimated by capillary glycemia in the day before evaluation 2 and categorized in hypoglycemia (<70mg/dl), normoglycemia (70‐179mg/dl) or hyperglycemia (≥180mg/dl). Main diagnosis was categorized in infection/non‐infection and the duration of hospitalization until the study day in groups A:1‐3 days, B:4‐7 days, C:8‐14 days, D:15‐30 days or E:more than 30 days.Results523 patients were analysed, 145 were diabetic (27.7%), mostly type 2. Only 21.9% had normoglycaemic control and most of them were under sliding scale treatment. Comparison between groups showed that mean minimal glycemia was significantly different between them (highest in group B and decreasing from B to E, p=0.002). Group E had higher insulin treatment rate than group B (57.1% vs 19.4%, p=0.02). Patients at the “infection” group were less frequently under basal insulin regimen than the non‐infection one (p=0.01).Discussion and conclusionDespite the high prevalence of diabetes among hospitalized patients, only a minority seemed to be normoglycemic. The worst metabolic control and lowest insulin treatment rate was seen at the end of first week and in those patients at the “infection” category. The authors emphasize the relevance to achieve good inpatient metabolic control, especially in infected subjects

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