
Estudo morfológico entre diferentes tratamentos da contusão muscular de gastrocnêmio em ratos
Author(s) -
Ana Carolina Brandt de Macedo,
Julye Leiko Ywazaki,
Rafael Michel de Macedo,
Lúcia de Noronha,
Anna Raquel Silveira Gomes
Publication year - 2016
Publication title -
revista brasileira de ortopedia
Language(s) - English
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.405
H-Index - 16
eISSN - 1982-4378
pISSN - 0102-3616
DOI - 10.1016/j.rbo.2016.01.003
Subject(s) - medicine
ResumoObjetivoAvaliar os efeitos do ultrassom terapêutico e/ou alongamento, na morfologia após contusão muscular em ratos.MétodosRatos Wistar machos (n=35, 8‐9 semanas, 271±14g) foram divididos em cinco grupos: Grupo Controle (GC=3); Grupo Lesão (GL=8); Grupo Lesão+Ultrassom (GLUS=8); Grupo Lesão+Alongamento (GLA=8); Grupo Lesão+Ultrassom+Alongamento (GLUSA=8). A aplicação do ultrassom no GLUS e GLUSA foi feita do terceiro ao sétimo dia, pulsado 50%, 0,5W/cm2, 5min. Do décimo ao vigésimo primeiro dia foi feito o alongamento passivo no GLA e GLUSA, em quatro repetições de 30 s, com 30 s de intervalo, cada repetição. Após 22 dias, os ratos foram pesados e os músculos de ambas as patas foram retirados para análise do peso e comprimento muscular, número e comprimento dos sarcômeros, área de secção transversa e porcentagem de colágeno.ResultadosO peso corporal final foi maior do que o inicial em todos os grupos. O número de sarcômeros foi maior no GLA em relação ao GLUS e no GLUSA em relação ao GLUS e ao GC; o comprimento dos sarcômeros foi maior no GLUS comparado com o GLA (p<0,05). A área de secção transversa no GL foi maior do que no GLA e a porcentagem de colágeno foi maior no GL comparado com o GLA e o GC; no GLUS com o GLA e o GC; no GLUSA com o GC.ConclusãoO protocolo de alongamento passivo induziu a sarcomerogênese e apresentou efeito antifibrótico em músculos submetidos a contusão. O ultrassom, independentemente da associação com o alongamento, não foi suficiente para impedir a fibrose nos músculos lesados.AbstractObjectiveEvaluate the effects of ultrasound and stretching in morphology after rat muscle contusion.MethodsMale Wistar rats (n=35, 8‐9 weeks, 271±14g) were divided into five groups: control group (CG=3); lesion group (LG=8); lesion+ultrasound group (LUG=8); lesion+stretching group (LSG=8); lesion+ultrasound+stretching group (LUSG=8). The ultrasound was applied in LUG and LUSG from the third to the seventh day, the dose used was 50% pulsed, 0,5W/cm2, 5min. From the tenth until the twenty first day, passive stretching was performed, in four repetitions lasting 30s each with 30s of rest. Initial and final body weight, muscle weight and length, number and sarcomere length, muscle fiber cross‐sectional area, and percentage of collagen were evaluated after 22 days.ResultsThe final body weight was higher than the initial in all groups. The number of sarcomeres was statistically higher in LSG than LUG and higher in LUSG than LUS and CG; in sarcomere length was higher in LUG when compared with LSG (p<0.05). The cross sectional area in LG was higher than LSG, and the percentage of collagen was higher in LG when compared with LSG and CG; in LUG when compared with LSG and CG; and in LUSG when compared with CG.ConclusionThe passive stretching protocol induced sarcomerogenesis and antifibrotic effect over the muscle submitted to contusion. Ultrasound, even in association with stretching, was not sufficient to prevent fibrosis in the injured muscle