z-logo
open-access-imgOpen Access
Análise retrospectiva dos primeiros 100 casos de cirurgias por retroperitoneoscopia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa
Author(s) -
Pedro Valente,
Fernando Vila,
Hilário Antônio de Castro,
Rodrigo Fidel Rodríguez Borges,
Â. Oliveira,
Joaquim Lindoro
Publication year - 2015
Publication title -
acta urológica portuguesa
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2387-0419
pISSN - 2341-4022
DOI - 10.1016/j.acup.2015.02.001
Subject(s) - medicine , gynecology , surgery
ResumoIntroduçãoO advento da cirurgia minimamente invasiva, desde a década de 90 levou diversos centros internacionais de cirurgia urológica a desenvolver a retroperitoneoscopia como via de acesso para o tratamento cirúrgico de múltiplas patologias urológicas. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi analisar a experiência inicial em Retroperitoneoscopia do Serviço de Urologia do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa.Material e métodosCom base nos registos clínicos é feita a análise retrospetiva das primeiras 100 intervenções cirúrgicas realizadas por retroperitoneoscopia. As intervenções foram classificadas de acordo com o seu grau de complexidade e as complicações operatórias foram estratificadas de acordo com o sistema de classificação de Clavien‐Dindo. Resultados: Entre Janeiro de 2008 e Julho de 2013 foram intervencionados 100 doentes por retroperitoneoscopia, 51 homens e 49 mulheres, com idade média de 52 anos (18‐84 anos).Foram efectuadas as seguintes intervenções: descorticação de quisto renal (22), nefrectomia simples (36), nefrectomia radical (4), nefroureterectomia (2), pieloplastia desmembrada (14), ureterolitotomia lombar (1) e nefrectomia parcial (21).Categorizando de acordo com a classificação de complexidade cirúrgica European Scoring System for Laparoscopic Operations in Urology modificada por Rassweiler em 2006, foram realizados 22 procedimentos simples, 57 procedimentos difíceis e 21 procedimentos muito difíceis. O tempo operatório médio global foi de 158 minutos (67‐280 minutos), tendo sido de 96, 157, 220 minutos para os procedimentos simples, difíceis e muito difíceis respectivamente.Em 3 intervenções houve necessidade de conversão para cirurgia via aberta. Em 12 doentes foram reportadas complicações pós‐operatórias: Grau I da Classificação de ClavienDindo (C.C.) em 4 doentes, Grau II C.C. em 6 casos e Grau IIIb C.C. em 2 casos.Discussão/ConclusãoA retroperitoneoscopia é uma via de abordagem cirúrgica versátil e segura, permitindo o tratamento de diversas patologias urológicas. Torna possível o uso da via de acesso urológica por excelência – a via retroperitoneal – de um modo minimamente invasivo.AbstractIntroductionSince the introduction of minimal invasive surgery in the 90s, many international urologic centres have developed retroperitoneoscopy as access way for treatment of multiple urologic pathologies.ObjectivesThe aim of this work is to analyze our initial experience in retroperitoneoscopy. Materials and methods: Retrospective analysis of the first 100 cases of retroperitoneoscopy by counsulting the clinical records. These operations were classified according to their technical difficulty and operative risk. Operative complications were stratified into five grades using the modified Clavien classification system (CCS).ResultsThe first 100 retroperitoneoscopic procedures of our hospital were performed from January 2008 to July 2013 in 51 men and 49 women with a mean age of 52 years old (18‐84 years old).They were comprised of 22 renal cyst marsupialization, 36 Simple Nephrectomies, 4 Radical Nephrectomies, 2 Nephroureterectomies, 14 dismembered pyeloplasties, 1 lumbar ureterolithotomy and 21 Parcial Nephrectomies.Using the classification of surgical complexity European Scoring System for Laparoscopic Operations in Urology modified by Rassweiler in 2006, we classified 22 procedures as simple, 57 procedures as difficult and 21 procedures as very difficult. The mean operation time was 158minutes (range: 67‐280minutes). The mean operation time was 96, 157, and 220minutes in simple, difficult and very difficult procedures, repectively.The open conversion rate was 3%. A total of 12 patients had postoperative complications: CCS Grade I in 4, CCS Grade II in 6 and CCS Grade IIIb in 2 patients. Discussion/Conclusions: The retroperitoneoscopy has proven to be a safe and a versatile access for a minimally invasive treatment of many urologic pathologies

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here