
Educação, promoção e vigilância em saúde: integração entre saberes e práticas com movimentos sociais camponeses
Author(s) -
Maria do Socorro de Souza,
Jorge Mesquita Huet Machado,
Antônia Sheila Gomes Lima,
André Luiz Dutra Fenner,
Nélson Filice de Barros,
Virgínia da Silva Corrêa
Publication year - 2018
Publication title -
comunicação em ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1980-5101
pISSN - 1980-0584
DOI - 10.51723/ccs.v28i02.217
Subject(s) - sociology , humanities , political science , gender studies , art
Introdução: este artigo reflete significados e sentidos que a educação, a promoção e a vigilância em saúde podem atribuir à implementação de políticas de equidade e gestão participativa no sistema único de saúde. Aborda dimensões que estruturam a política nacional de saúde integral para as populações do campo, da floresta e das águas: identidades e diferenças destas populações; etimologias de equidade em saúde; educação em saúde na produção de novas práticas em saúde; vigilância em saúde e promoção da saúde como experiência popular, intersetorial e de base territorial. Objetivo: construção teórico‑metodológica de práxis educativa em saúde para emancipação de povos com histórico de dominação colonial, integrando saberes e práticas entre pesquisadores, gestores, trabalhadores da saúde e movimentos sociais, por meio da vigilância em saúde e promoção da saúde. Métodos: análise teórico‑metodológico a partir de estudos literários, formação, vivência e registro de experiências educativas em saúde desenvolvidas com apoio do Projeto Formação de Lideranças para a Gestão Participativa da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, das Florestas e das Águas, período 2014 a 2016. Resultados: produção de conhecimento em saúde coletiva e novas metodologias de trabalho no SUS. Conclusão: a educação em saúde pode produzir novos conhecimentos e novas metodologias de trabalho no campo da vigilância em saúde e da promoção da saúde, apontando caminhos de mudanças no modelo de atenção à saúde. Pode ainda ser importante reforço às lutas identitárias e emancipatórias de movimentos sociais.