
Carcinoma epidermoide variante Sarcomatoide em amígdala direita – relato de caso
Author(s) -
Alonso Alves Pereira Neto,
Mario Espósito,
Carlos Antônio Albuquerque Pelizer,
Guilherme Soriano Pinheiro Espósito,
Leidiany Alves de Amorim,
Maria Luiza Veronese Bazzo,
Raul Ivo Aureliano Neto
Publication year - 2021
Publication title -
núcleo do conhecimento
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2448-0959
DOI - 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/saude/carcinoma-epidermoide
Subject(s) - medicine , gynecology
Neste relato de caso discutiremos o Carcinoma Epidermoide variante Sarcomatoide em amígdala. Desse modo, versaremos uma análise sobre a incidência, os tratamentos e as taxas de acometimento de tal doença. O objetivo é analisar a doença e procurar torná-la mais conhecida e popular, para que, caso algum médico se depare com ela, possa diagnosticar e tratar da forma mais eficiente, já que essa doença possui uma alta taxa de mortalidade. A cavidade oral e orofaríngea se apresenta, sistematicamente, como um local capaz de alocar tumores. Há inúmeros fatores de risco, como: tabagismo, etilismo, imunodeficiência e má higiene bucal, tais fatores favorecem a malignização, principalmente em língua e assoalho bucal, portanto com uma investigação e intervenção precoce é possível curar e favorecer a sobrevida. Apresentaremos o caso de um paciente, que apesar de fatores de risco concordantes com literatura, apresentou tumor úlcero-infiltrativo orofaríngeo em amigdala direita e assimetria amigdaliana, com estudo histológico de carcinossarcoma ou carcinoma epidermóide sarcomatóide, sendo local incomumente acometido, com variante neoplásica rara, portanto, foi necessário questionar qual a melhor forma para tratar tal doença, tendo sido necessário uma discussão e estudo sobre as melhores formas de tratamento. Dessa forma, o paciente foi submetido radioterapia, quimioterapia e excisão cirúrgica por faringectomia direita parcial, sem linfadenectomia, pois felizmente não havia invasão angiolinfática. Apesar da rara localização, entende-se que a variante histológica é incomum e com isso sua evolução será pouco previsível. Com a intervenção cirúrgica adequada, associada a quimioterapia e radioterapia, há uma alta taxa de sobrevida prevista pela literatura, ao logo do acompanhamento do paciente foi possível perceber a eficiência da intervenção cirúrgica e uma evolução clínica significativa. Até o momento não há indícios clínicos e imagiológicos de recidiva da lesão.