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Trauma na gestante: análise da mortalidade materna e fetal
Author(s) -
Paulo Roberto Corsi,
Samir Rasslan,
Liliana Bechelli de Oliveira,
Flavia Souza Kronfly,
Veruska Pereira Marinho
Publication year - 1999
Publication title -
revista do colégio brasileiro de cirurgiões
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.341
H-Index - 21
eISSN - 1809-4546
pISSN - 0100-6991
DOI - 10.1590/s0100-69911999000200003
Subject(s) - medicine , gynecology , obstetrics , fetus , fetal death , pregnancy , genetics , biology
Foram analisadas retrospectivamente 26 pacientes gestantes traumatizadas, num período de nove anos. A média de idade foi 23,7 anos (16-42). A idade gestacional variou de dez a quarenta semanas (média 21,5 semanas); a maioria (46,1%) no segundo trimestre. O mecanismo predominante (65,3%) foi o trauma abdominal fechado por acidente automobilístico (atropelamento ou colisão). Na admissão, oito (30,7%) pacientes apresentavam alterações hemodinâmicas. Seis doentes (23,0%) apresentavam sangramento vaginal e, destas, quatro estavam hemodinamicamente normais. Analisamos a mortalidade materna, a mortalidade fetal e suas causas. Comparamos também a mediana dos valores do RTS e TRISS entre os grupos, sobrevida materno-fetal, sobrevida materna e óbito materno-fetal. Todas as gestantes admitidas com sangramento vaginal apresentaram óbito fetal. A mortalidade materna foi de 11,5%, por choque hemorrágico. A mortalidade fetal foi de 30,7%, sendo que 37,5% destes óbitos foram provocados pela morte materna. A principal causa de mortalidade fetal foi o descolamento de placenta (50,0%). Os índices de trauma, RTS e TRISS, foram significativamente menor (p=0,0025 e p<0,0001) no grupo óbito materno-fetal, porém esses índices não apresentaram valor prognóstico na mortalidade fetal

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