Open AccessO platô do VO2max não está associado à capacidade anaeróbia em indivíduos fisicamente ativos
Author(s) -
Renata Gonçalves Silva,
Marcos David SilvaCavalcante,
Rafael de Almeida Azevedo,
Adriano Eduardo LimaSilva,
Rômulo Cássio de Moraes Bertuzzi
Publication year - 2016
Publication title -
revista brasileira de educação física e esporte
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-4690
pISSN - 1807-5509
DOI - 10.1590/1807-55092016000400857
Subject(s) - zoology , chemistry , biology
Resumo O presente estudo teve como objetivo verificar se a incidência do platô está relacionada com a capacidade anaeróbia. Para tanto, nove indivíduos fisicamente ativos (idade: 23 ± 4 anos; massa corporal: 72,4 ± 8,2 kg; estatura: 176,4 ± 6,8 cm; VO2max: 41,3 ± 5,7 ml.kg-1.min-1) participaram do presente estudo. Eles foram submetidos aos seguintes testes, realizados em cicloergômetro: a) um teste incremental máximo para a determinação do VO2max; b) seis testes submáximos para determinar a demanda supramáxima de O2; c) um teste supramáximo para a determinação do déficit máximo acumulado de oxigênio (MAOD). O platô foi caracterizado quando a diferença do VO2 entre os dois últimos estágios do teste incremental foi ≤ 2,1 ml.kg-1.min-1. Foi observada uma correlação inversa, porém não significante, entre e o MAOD e o platô do VO2 (r = -0,61; p > 0,05). Dessa forma, parece que a capacidade anaeróbia não é fator decisivo para determinar a incidência de platô no VO2 em indivíduos fisicamente ativos