Ações cooperativas enatuadas na gestão

A partir das conversas com professores gestores de um Instituto Federal de Educação que em sua constituição profissional tiveram priorizada a formação técnica, abordamos as ações cooperativas que podem contribuir para o enatuar de uma cogestão. Problematizamos três domínios cognitivos de atravessamento do gestor educacional, quais sejam: profissional, política e epistemológica. As conversas foram estabelecidas por meio de entrevistas abertas e semiestruturadas, transcritas e analisadas pela metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo que permitiu construir discursos-síntese e metadiscursos que representam o pensamento de uma coletividade. Observamos que a constituição do professor gestor o assemelha a um chefe, suas atividades baseadas na resolução de demandas de curto prazo o afastam e o isolam das ações administrativas congruentes aos procedimentos atuais que o ensinar com tecnologias digitais requer. Ao final demonstramos que a integração dos coletivos administrativos e pedagógicos nas decisões e na resolução de conflitos, na busca pelo aumento da eficiência, reduz o isolamento entre departamentos e evita que as adversidades fiquem localizados somente em uma área, democratizando-se problemas e soluções.