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Partindo das relações entre filosofia, arte e ciência e de seus posicionamentos acerca das questões relativas à finitude buscamos dar um novo sentido ao papel da técnica e da tecnologia na cognição, pensando uma potência própria ao encontro homem-máquina que não se reduza a uma pura instrumentalidade. A ideia de infinito na matemática e na filosofia parte do pressuposto da existência um sujeito transcendente e universal capaz de realizar sempre as mesmas ações independente de suas condições históricas e atuais. Pensar a finitude implica em repensar tanto a subjetividade quanto a cognição enquanto modos de ser incorporados. A partir dos limites colocados pelo pensamento da finitude, desenvolvemos seus desdobramentos para a filosofia, arte e ciência, e as relações que estabelece com as experiências-limite, que colocam em jogo os limites da finitude abrindo a possibilidade para o devir e para uma nova relação entre homem e técnica.

revista polis e psique

Possibilidades e impossibilidades do corpo-pensamento: finitude, tecnologia e experiência-limite - Tecnologia, cognição e produção de subjetividade / Possibilities and impossibilities of the body-mind: finitude, technology and limit experience