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O experimento foi conduzido na Universidade Estadual do Centro Oeste, com objetivo de avaliar a produção de biomassa, a composição física e química da planta de milho para forragem, cultivado em cinco densidades de plantio (80 mil, 160 mil, 240 mil, 320 mil e 400 mil plantas ha-1) em cinco épocas de colheita (40, 50, 60, 70 e 80 dias após a emergência). O aumento da densidade populacional afetou a distribuição das dos componentes da matéria seca total folhas em detrimento ao colmo. As variáveis avaliadas apresentaram diferença significativa para o fator época de colheita, havendo diminuição linear na relação folha colmo (fo/co), teor de proteína bruta (% PB) e de minerais (cinzas) e aumento no teor de matéria seca da planta inteira, folha e colmo (% MS), produção de matéria seca total (kg de MS ha -1), teor de fibra em detergente neutro (% FDN), teor de fibra e detergente ácido (% FDA) e dos nutrientes digestíveis totais (% NDT). O milho forragem apresentou-se como uma técnica de grande potencial de produção de matéria seca, fonte de fibra de alta qualidade para ruminantes com rápido ciclo de crescimento, independentemente da densidade testada, com possibilidade da manipulação da composição bromatológica em função da época de corte variando de 40 a 80 dias após a emergência.

PRODUÇÃO DE MILHO FORRAGEM SOB DIFERENTES DENSIDADES DE CULTIVO E ÉPOCAS DE COLHEITA