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As hortaliças constituem itens alimentares de grande importância na dieta de populações humanas, sendo frequentemente consumidas in natura. Esse consumo tem sido recomendado como parte de uma alimentação saudável em razão de seu considerável percentual de vitaminas, sais minerais e fibras alimentares. Uma vez que são consumidas cruas estes vegetais podem estar contaminados por cistos e oocistos de protozoários e/ou ovos e larvas de helmintos que são nocivos à saúde humana. Visto atualidade e relevância dessa problemática o presente trabalho teve como objetivo determinar a prevalência de protozoários e helmintos nas hortaliças comercializadas em bancas de rua do município de Crato–CE. Coletou-se 16 amostras em sete bancas de forma aleatória, incluindo coentro (sete), cebolinha (sete) e alface da variedade crespa (duas), as quais foram encaminhadas para o Laboratório de Microscopia da Universidade Regional do Cariri e analisada pela técnica de sedimentação espontânea com adaptações para vegetais. Após a analise das hortaliças coletadas verificou-se que 18,8% das amostras estavam contaminadas por cistos de protozoários e/ou ovos e larvas de helmintos. Foram identificados cistos de Entamoeba coli e de Entamoeba histolytica, ovos de ancilostomídeos e de Ascaris lumbricoides, além de larvas de Strongyloides stercoralis e de ancilostomídeos. A contaminação dessas hortaliças com estruturas parasitárias confirmam resultados de outros estudos similares que indicam as mesmas como uma importante via de disseminação de parasitoses intestinais, portanto, representam riscos à saúde dos consumidores. Sendo necessários procedimentos de descontaminação antes do consumo para que minimize ou mesmo elimine as estruturas parasitárias presentes nesses vegetais. Descritores: Hortaliças. Saúde. Contaminação. Parasitoses Intestinais.

revista saúde

Prevalência de estruturas parasitárias de protozoários e de helmintos em hortaliças comercializadas em barracas de rua no município de Crato–CE, Brasil