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Este trabalho propõe uma combinação entre arte e ciência com o intuito de extrapolar a produção de sentidos e a significação de uma obra de arte. Para tal, a pintura “O alquimista em busca da pedra filosofal descobre o fósforo” (1771), de Joseph Wright (1734-1797), foi analisada à luz da gramática do design visual, o que permitiu inferir sobre a centralidade da luz nas funções representacional, composicional e interacional da obra. A discussão das características técnicas da pintura possibilita uma vivência estética que se complementa a partir de uma mediação histórica, o contexto histórico em que a obra foi produzida e a extrapolação para uma interpretação de questões científicas. Os aspectos históricos e científicos contribuem para a discussão e reação estética-emocional que superem impressões imediatas e superficiais sobre a pintura, ampliando a dimensão cognitiva, afetiva e estética do pensamento. A ciência, assim como a (re)ação estética na arte, exigem conhecimentos de segunda aproximação, podendo resultar em contribuições para os atos educativos.

O Alquimista em Busca da Pedra Filosofal: “alquimiando” ciência e arte a partir de uma pintura