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Este estudo visa examinar os\udlimites no exercício do poder diretivo do\udempregador diante da potencial violação dos\uddireitos de personalidade dos empregados\udpela prática de atos discriminatórios a partir\udda coleta de dados sensíveis. A pesquisa\udanalisa o conceito de privacidade, bem como\udidentifica as consequências decorrentes da\udevolução tecnológica, que possibilitaram o\udaperfeiçoamento de instrumentos de coletas\udde dados e do tratamento de informações, em\udespecial no que concerne às suas consequências\udnas relações de trabalho. A seguir, o estudo\udexamina o direito de privacidade do trabalhador\uda partir da concepção de autodeterminação\udinformativa, considerando a Convenção nº 111\udda OIT, normas nacionais e decisões judiciais. A\udpesquisa conclui que o direito do trabalho ainda\udnão assegura a tutela eficaz aos dados sensíveis\uddo trabalhador nas relações empregatícias. O\uddesenvolvimento da pesquisa se dá por meio de\udpesquisa bibliográfica e documental. Trata-se,\udpor conseguinte, de uma pesquisa qualitativa e\udexploratória

Discriminação nas relações de trabalho em virtude da coleta de dados sensíveis