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Objetivo: Discutir a legitimidade de políticas educacionais neoliberais articulando-as a atuação das bibliotecas escolares e possíveis caminhos na luta pela educação pública de qualidade. Metodologia: Parte-se de revisão bibliográfica sobre o tema e em uma perspectiva de análise funcionalista, interpretamos a estrutura social na relação entre grupos, sujeitos e instituições, articulando o papel das políticas educacionais e a atuação da biblioteca escolar aos valores do sistema capitalista e neoliberal vigente. Resultados: Percebe-se que o esvaziamento dos currículos escolares se desdobra em uma educação que prioriza o ensino técnico; cabe à biblioteca escolar caminhar em uma perspectiva sociocultural e política. Conhecer a realidade da comunidade escolar, permite que o bibliotecário transforme a biblioteca em um espaço coletivo de conhecimento. Conclusões: Este ensaio empregou a uniformização do saber escolar em nível nacional, para explorar a realidade das bibliotecas escolares e caminhos que podem percorrer na luta pela educação pública e de qualidade. Para além de recursos financeiros e profissionais na biblioteca escolar, sua atuação deve ser articulada ao programa pedagógico, interagindo com os professores e apoiada nas necessidades informacionais da comunidade usuária, se apresentando dinamicamente na escola como espaço de possibilidades e criação.

Percalços na educação crítica: o potencial da biblioteca escolar