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 The liver is an organ with a differential value on the market. However, due to its metabolic functions it is susceptible to various types of alterations, including a large rate of disposal by perihepatitis. The aim of this study was to evaluate the sensitivity and specificity of the diagnosis of perihepatitis by the Federal Inspection Service (FIS), according to histopathological examination and correlate these findings with plasmatic concentrations of AST and GGT. One hundred and fifty four culled sows of the Landrace breed were used. Slaughter was performed by the method of desensitization by electrical stimulation and subsequent exsanguination. Then 5 mL of whole blood was collected to evaluate concentrations of GGT and AST. During evisceration, liver condition was assessed by visual inspection and classified as good or condemned by perihepatitis. Also, fragments of the liver were collected to histopathologic examination. The alterations in the liver parenchyma were classified as degenerative, inflammatory or reparative. The alterations found in liver tissues, considered as perihepatitis by visual inspection, were often due to fibrosis, fatty degeneration or mild hepatitis. The serum concentrations of GGT were high. Moreover, it concentrations were higher in livers with lesions of inflammatory and degenerative nature when compared to livers without injuries (p<0.05). However, the same was not observed for AST concentrations (p>0.05). Concluding, the perihepatitis diagnosis from the FIS showed low specificity and sensitivity, and the enzyme GGT was a good indicator of liver injuries in swine.O fígado é um órgão de valor comercial diferenciado, porém, em virtude das suas funções metabólicas, é susceptível a diversos tipos de alterações, destacando-se um grande número de descartes por perihepatite. O objetivo deste estudo foi avaliar a sensibilidade e especificidade do diagnóstico desta alteração pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), segundo exame histopatológico, e correlacionar estes achados com os níveis plasmáticos de AST e GGT. Foram utilizadas 154 matrizes da raça Landrace de descarte. O abate foi feito com o método de insensibilização por estímulo elétrico e posterior sangria, sendo coletados 5 mL de sangue total, para determinação dos níveis de GGT e AST. Durante a evisceração, foi avaliada a condição do fígado pela inspeção sanitária classificando-o como liberado ou condenado por perihepatite. Fragmentos de fígado foram colhidos, para fins de comparações histopatológicas. Na presença de alteração do parênquima hepático, essa foi classificada em degenerativa, inflamatória ou reparativa. Os resultados do estudo demonstraram que as lesões encontradas no tecido hepático, consideradas como perihepatite pela inspeção sanitária, tratavam-se muitas vezes de alterações hepáticas como fibroses, degeneração gordurosa ou hepatites discretas. Os níveis de GGT se apresentaram elevados, sendo exacerbados em lesões de caráter inflamatório e degenerativo, em comparação com animais sem lesão hepática (p<0,05), o que não foi observado para os níveis de AST (p>0,05). Assim, observou-se que o diagnóstico de perihepatite pelo SIF apresentou baixa especificidade e sensibilidade, e que a enzima GGT é um bom indicador de lesões hepáticas em suínos.

Avaliação do diagnóstico de perihepatite em suínos após o abate e sua relação com os níveis de enzimas hepáticas