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Para a produção de ésteres a partir de microalgas, uma das possibilidades é a utilização da transesterificação direta, metodologia que possibilita reduzir o número de operações no processamento de biocombustíveis. Desse modo, a transesterificação direta da biomassa apresentou diferenças quanto à adequação do hexano e clorofórmio para auxiliar na extração dos lipídeos durante a reação. Dessa forma o hexano possui um desempenho melhor do que o clorofórmio para temperatura de 75 e 90 °C, sendo que o melhor rendimento foi obtido pelo hexano com um tempo de 150 minutos a 90 °C alcançando um rendimento de 137,75 mgésteres gbiomassa-1. Enquanto que o clorofórmio alcançou o seu máximo rendimento com 75,40 mgésteres gbiomassa-1 com 60 minutos com temperaturas de 75 °C, entretanto ainda inferior ao hexano que neste ponto estava apresentando 91,25 mgésteres gbiomassa-1. A produção de ácidos graxos insaturados são os que possuem uma maior porcentagem dentro as reações avaliadas, sendo estas características promovem um ganho nas propriedades de ponto de entupimento do filtro a frio. Além disso o hexano promove um espécie de proteção na produção de ácido graxos poliinsaturados possivelmente pela menor oxidação dos mesmos.

Transesterificação direta com diferentes solventes da microalga Chlorella vulgaris produzida em efluente doméstico