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Adopting a mixed-methods approach (surveys and interviews), this article addresses the phenomenon of health mobility from Arica to Tacna. It shows that Arica’s inhabitants cross the border to the city of Tacna for purposes such as using the Peruvian health services, purchasing medicines, glasses and other commodities. The argument is that irrespective of border disputes, bordercrossing takes place as a result of the increasing commoditization and low quality of Chile’s public health system. Tacna, instead, offers affordable and generally better services, with quick access to specialists and medical examinations. Yet, while routine controls, health checks and second-opinion visits motivate border-crossing in large measure, complex medical procedures feature less prominently in the study especially due to lack of insurances, lack of information and, in some cases, distrust on the results.En este artículo se abordan las razones que explican la movilidad por salud de los habitantes de Arica hacia la ciudad de Tacna basado en una metodología mixta (encuesta y entrevistas). Este movimiento corresponde a las personas que cruzan la frontera con fines médicos, tanto para atenderse en servicios de salud peruanos como para comprar medicamentos, lentes u otros en la ciudad de Tacna. Se parte del supuesto que dichos cruces ocurren con independencia de los litigios fronterizos y están motivados por la mercantilización y deficiencias del sistema chileno de salud pública y por una oferta tacneña más económica, de mejor trato y de acceso rápido a especialistas y exámenes médicos. Sin embargo, la movilidad por salud responde a controles rutinarios, chequeos médicos o de segunda opinión y en menor medida a procedimientos médicos de mayor complejidad debido a la inexistencia de cobertura por seguros, desconocimiento y en algunos casos, desconfianza por los resultados.Neste artigo são abordadas as razões que explicam a mobilidade por saúde dos habitantes de Arica em direção à cidade de Tacna, baseando-se em metodologia mista (enquete e entrevistas). Este movimento corresponde às pessoas que cruzam a fronteira com fins médicos, tanto para serem atendidas em serviços de saúde peruanos, quanto para comprar medicamentos, lentes ou outros na cidade de Tacna. Parte-se do pressuposto que que tais cruzamentos ocorrem independentemente dos litígios fronteiriços e são motivados pela mercantilização e pelas deficiências do sistema chileno de saúde pública, mas também por uma oferta em Tacna que é mais econômica, de melhor tratamento e de acesso rápido a especialistas e exames médicos. No entanto, a mobilidade por saúde responde a controles de rotina, exames médicos ou de segunda opinião e em menor medida a procedimentos médicos de maior complexidade devido à inexistência de cobertura por planos de saúde, desconhecimento e em alguns casos, por desconfiança em relação aos resultados

Movilidad por salud entre Arica y Tacna: análisis de una demanda no satisfecha y de una oferta atractiva del otro lado de la frontera