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Como parte de um ramo da ciência altamente inovador, os biochips são  ferramentas analíticas compactas que tem ampla aplicação em diversas áreas  como no descobrimento de novas drogas e na triagem de pacientes. Nesse sentido,  os biochips de proteína exercem um importante papel já que a maioria das funções  do organismo humano são realizadas por essas biomoléculas. Uma outra  tecnologia também crescente é a Manufatura Aditiva, que permite a criação de  geometrias complexas por meio da impressão 3D. Unindo esses dois universos,  este trabalho teve como objetivo realizar a imobilização de uma proteína  (​β​-xilosidase) em membranas de poliamida obtidas por Manufatura Aditiva, a fim  de obter um material que futuramente pode servir como ferramenta para  construção de biochips custo efetivos e totalmente customizáveis. A imobilização  da enzima ocorreu de maneira efetiva, onde a melhor condição foi obtida quando  a membrana passou por um pré-tratamento com 75 uL do organosilano  aminopropiltrimetoxisilano (APTES) e posteriormente foi ativada com 1,25% de  glutaraldeído. Neste caso, a atividade enzimática observada na membrana foi de  2,203 μmol*min/g e houve mudança de coloração da membrana devido a  hidrólise do substrato, indicando a possibilidade de utilizar essa estratégia para  identificação visual da atividade de biomoléculas.

IMOBILIZAÇÃO DE PROTEÍNAS EM MEMBRANAS OBTIDAS POR IMPRESSÃO 3D COMO FERRAMENTA PARA CONSTRUÇÃO DE BIOCHIPS