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A imagem mostra um ferimento de entrada na região submentoniana de um homem, produzido por projétil propelido por disparo de arma de fogo, um revólver da marca Taurus de calibre .38 SPECIAL. As características de chamuscamento nas bordas da ferida, bordas estas evertidas e em formato estrelado, caracterizando o sinal de Hoffmann1-3, assim como a marca de queimadura da extremidade do cano da arma ao redor da ferida, sinal de Werkgaertner2,3, indicam que a boca do cano da arma estava encostada na superfície corporal da vítima no momento do disparo, um “tiro encostado”. Não havia ferimento de saída. As características do sinal de Werkgaertner mostram, também, que a arma estava com a massa de mira voltada para cima no momento do disparo. Já a aréola equimótica (setas) indica reação vital2,3, ou seja, que a vítima estava com vida quando recebeu o disparo. Por meio desta imagem, apresentando este conjunto de sinais, é possível inferir informações relevantes sobre a dinâmica no momento do disparo, contribuindo, assim, para a elucidação de casos como este, especialmente se houver alguma versão subjetiva quanto ao posicionamento da arma no momento do disparo, que poderá ser corroborada ou refutada com base nestes achados. Este ferimento é de uma vítima de autoextermínio.

Ferimento por projétil de arma de fogo: tiro encostado