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O bullying é um conjunto de agressões que possui características bem específicas, sendo estas: intenção do agente em ferir\ofender o alvo da agressão; repetição da agressão; presença de público observante; e aceitação do alvo em relação a ofensa, que pode culminar em ciclos de violência trazendo prejuízo tanto nas interações sociais entre estudantes como na saúde dos mesmos. Os profissionais de saúde devem, em sua formação, desenvolver a competência de realizar diagnósticos situacionais e implementar intervenções pautadas no diálogo, que resultem no empoderamento dos alunos, interrompendo o fenômeno. O objetivo deste estudo foi apreender as representações sociais dos profissionais de saúde-docentes sobre o conceito do bullying e como intervém nas situações de conflito. Trata-se de um estudo descritivo, baseado nas Teoria das Representações Sociais, realizada com docentes em uma universidade do Distrito Federal. Esses profissionais entendem que o bullying é violência e alguns se aproximam do conceito da temática. Porém, possuem dificuldade de identificar as situações da violência e classificar os envolvidos, com isso, despontam despreparo para intervir em casos de conflitos permeados pelo bullying, abordando a violência de modo superficial em suas aulas sem aprofundar as multifaces e os multifatores que desencadeiam o fenômeno. Isso denota a necessidade de inserção de temas transversais na elaboração da Matriz Curricular dos cursos ora investigados, abrindo espaço para debates na universidade, possibilitando assim uma maior e melhor atuação desses profissionais, o que proporcionará a implementação do conhecimento multidisciplinar na estratégia de prevenção e redução da violência nas escolas por meio de ações intersetoriais.

As representações sociais dos docentes-profissionais de saúde sobre mediação do bullying escolar