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A proposta do artigo e pensar a relacao entre as praticas dos sujeitos e as suas experiencias de classe, raca e genero; entendendo essas experiencias como parte constitutiva do habitus e como base para a praxis criativa. Nesta linha de indagacao realizaremos uma analise comparativa das praticas de dois grupos de jovens de setores populares dedicados a tecnicas corporais afro-brasileiras na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Os dois grupos, que compartilham uma historia comum no Museu/Clube Afrobrasileiro da cidade, se diferenciam em varios aspetos: enquanto um grupo trabalha com o Movimento Negro, se dedica a danca dos Orixas, e quase totalmente integrado por mulheres negras, e privilegia uma identidade “negra”; o outro treina capoeira de rua, esta separado do Movimento, e composto  ajormente por homens, nao tem uma identidade racial tao definida, e privilegia simbolos ligados ao “popular”.

“É Arte negra”: Raza, clase y género en prácticas afrobrasileñas.