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Uma desconhecida e letal infecção respiratória se disseminou mundialmente levando a Organização Mundial de Saúde a decretar uma pandemia pelo COVID-19. O Sistema Único de Saúde (SUS) brasileiro adotou recomendações de distanciamento social, uso de equipamentos de proteção e outras, para prevenção a novas infecções. A demanda hospitalar é crescente, requerendo participação dos demais serviços, incluindo a rede de Atenção Primária à Saúde (APS), tanto para enfrentamento a epidemia como continuidade do cuidado a outros problemas de saúde. O objetivo é apresentar às experiências da Terapia Ocupacional no contexto da APS na epidemia pelo COVID-19. As experiências estão apresentadas como remotas e presenciais. O trabalho remoto usa a comunicação telefônica e/ou redes sociais para teleatendimento, telemonitoramento e reuniões de equipes. Atividades desenvolvidas pelas famílias são adaptadas, para que ocorram de forma segura. As terapeutas ocupacionais realizam grupos de promoção á saúde, informativos sobre a rede de saúde, orientações para isolamento domiciliar, atividades de autocuidado e funcionalidade para pessoas com deficiência, transtorno mental e outras com tratamentos interrompidos. Presencialmente, as terapeutas ocupacionais organizam ambientes e processo de trabalho, acolhimento, triagem e prioridade de atendimento, incluindo urgências por adoecimento mental, pânico e vivência do luto. A Terapia Ocupacional vem apoiando a equipe com escuta qualificada e uso de práticas integrativas. A epidemia escancarou dificuldades do SUS e as injustiças ocupacionais, as quais o terapeuta ocupacional e a equipe da APS já enfrentavam. A epidemia vai passar, mas as desigualdades e injustiças permanecerão e combatê-las com afinco e consciência crítica será fundamental. AbstractAn unknown and lethal respiratory infection has spread worldwide leading the World Health Organization to decree a pandemic by COVID-19. The Brazilian Unified Health System (SUS) has adopted recommendations for social distance, the use of protective equipment and other measures to prevent new infections. Hospital demand is growing, requiring the participation of other services, including the Primary Health Care (PHC) network, both to face the epidemic and to continue care for other health problems. The objective is to present the experiences of Occupational Therapy in the context of PHC in the epidemic by COVID-19. The experiences are presented as remote and in person. Remote work uses telephone communication and / or social networks for teleconsultation, telemonitoring and team meetings. Activities developed by families are adapted, so that they occur safely. Occupational therapists hold health promotion groups, information about the health network, guidelines for home isolation, self-care activities and functionality for people with disabilities, mental disorders and others with interrupted treatments. In person, occupational therapists organize environments and the work process, reception, screening and priority care, including emergencies due to mental illness, panic and bereavement. Occupational Therapy has been supporting the team with qualified listening and use of integrative practices. The epidemic opened up difficulties for SUS and occupational injustices, which the occupational therapist and the PHC team already faced. The epidemic will pass, but inequalities and injustices will remain and tackling them with diligence and critical awareness will be critical.Key words: Occupational therapy; Primary Health Care; Basic Attention; COVID-19; NASF. ResumenUna infección respiratoria desconocida y letal se ha extendido en todo el mundo, lo que llevó a la Organización Mundial de la Salud a decretar una pandemia por COVID-19. El Sistema Único de Salud de Brasil (SUS) ha adoptado recomendaciones para la distancia social, el uso de equipos de protección y otras medidas para prevenir nuevas infecciones. La demanda hospitalaria está creciendo y requiere la participación de otros servicios, incluida la red de Atención Primaria de Salud (APS), tanto para enfrentar la epidemia como para continuar atendiendo otros problemas de salud. El objetivo es presentar las experiencias de la terapia ocupacional en el contexto de la APS en la epidemia por COVID-19. Las experiencias se presentan como remotas y en persona. El trabajo remoto utiliza la comunicación telefónica y / o las redes sociales para teleconsulta, telemonitorización y reuniones de equipo. Las actividades desarrolladas por las familias se adaptan para que ocurran de manera segura. Los terapeutas ocupacionales organizan grupos de promoción de la salud, información sobre la red de salud, pautas para el aislamiento en el hogar, actividades de autocuidado y funcionalidad para personas con discapacidades, trastornos mentales y otras personas con tratamientos interrumpidos. En persona, los terapeutas ocupacionales organizan los entornos y el proceso de trabajo, la recepción, la detección y la atención prioritaria, incluidas las emergencias debido a enfermedades mentales, pánico y duelo. La terapia ocupacional ha estado apoyando al equipo con la escucha calificada y el uso de prácticas integradoras. La epidemia abrió dificultades para el SUS y las injusticias ocupacionales, que el terapeuta ocupacional y el equipo de APS ya enfrentaron. La epidemia pasará, pero las desigualdades e injusticias permanecerán y abordarlas con diligencia y conciencia crítica será fundamental.Palabras clave: Terapia ocupacional; Atención primaria de salud; Atención básica; COVID-19; NASF. 

revisbrato

A terapia ocupacional na Atenção primária a Saúde reinventando ações no cotidiano frente as alterações provocadas pelo COVID-19/Occupational therapy in primary health care reinventing actions in everyday front the changes caused by COVID-19