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O trabalho foi realizado com objetivo de comparar os teores de matéria seca, matéria mineral, extrato etéreo e proteína bruta presente no filé de pacu, pirapitinga e tambaqui. Foram utilizados 10 peixes da espécie pacu, 10 pirapitinga e 10 tambaqui criados em sistema de recirculação no Setor de Piscicultura da Universidade Federal de Lavras. Após 465 dias de cultivo, os animais foram abatidos, o filé retirado, pesado, liofilizado e então submetido à análise bromatológica. Para a análise dos dados foi realizado o teste Scott Knott para verificar a diferença entre as espécies. Também foi realizado as correlações das variáveis bromatológica e peso corporal.  Observou-se que para o teor de matéria seca houve diferença significativa entre as espécies sendo que para o tambaqui a média de matéria seca foi superior ás espécies pacu e pirapitinga. Não houve diferença significativa entre as espécies para a matéria mineral. Para o teor de extrato etéreo houve diferença significativa entre as espécies. O tambaqui apresentou maior teor de extrato etéreo, e a pirapitinga o menor. O teor de proteína bruta na matéria seca e na matéria natural diferiram significativamente entre as espécies, sendo que a espécie tambaqui apresentou menor teor de proteína bruta no filé. No entanto, as espécies pacu e pirapitinga apresentaram maior teor e não diferiram. Na análise de correlação a matéria seca apresentou forte correlação com o extrato étereo indicando que peixes com maior teor de matéria seca apresenta maior teor de gordura em sua carne. 

ANÁLISE BROMATOLÓGICA DE FILÉ DE PACU (Piaractus mesopotamicus), PIRAPITINGA (Piaractus brachypomum) E TAMBAQUI (Colossoma macropomum)