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Nas transformacoes da sociedade brasileira entre o final do seculo XIX e inicio do XX, a Psicologia e apresentada pela Educacao como uma base cientifica que subsidiaria a medicao das funcoes cognitivas e a formacao de professores para serem agentes do progresso social. A proposta deste estudo e analisar a presenca da Psicologia nos programas da Escola Normal do Distrito Federal e tambem os termos e limites de sua adesao aos projetos eugenicos e higienicos difundidos na primeira fase republicana brasileira. Na interpretacao dos dados, foi utilizada a categoria bakhtiniana de dialogicidade , com base na qual identificamos que os programas estabelecem dialogos de ruptura com o discurso verticalizado da monarquia, porem, paradoxalmente, de apoio ao estabelecimento de novas formas de subordinacao social.

A Psicologia nos programas da Escola Normal do Distrito Federal e sua adesão aos projetos eugênicos e higiênicos da Primeira República brasileira