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Nos ultimos 20 anos, a regiao de Boulogne Billancourt, em Paris, presenciou a grande mudanca com o fechamento da mais antiga fabrica Renault no mundo. Com ela, milhares de trabalhadores perderam seu emprego alem de parte de sua identidade com a transformacao daquele espaco urbano da periferia de Paris. O foco aqui empregado busca compreender este processo de perda e de luta pelo espaco por meio da realizacao de antigos trabalhadores, imigrantes, daquela montadora. Por meio de periodicos e de entrevistas realizadas com personagens familiares a experiencia Renault de Billancourt , teremos como foco a mobilizacao de um grupo de trabalhadores que ganhou o espaco publico em busca pelo direito a memoria e pela preservacao do espaco da fabrica enquanto lugar comum a historia do movimento operario frances.

A “cidade luz” e os trabalhadores da Renault: lugares de trabalho e da memória. Da periferia parisiense ao Magrebe