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Este artigo tem o objetivo de apresentar a micromobilidade física de trabalhadores-estudantes do curso de Geografia para a Unespar (Universidade Estadual do Paraná - Campus de Campo Mourão, PR). Partimos das propostas conceituais e metodológicas expressas por Rocha (1998) e com apoio cartográfico, buscamos respostas à seguinte questão: Como se articulam as micromobilidades dos trabalhadores-estudantes do curso de geografia gerados pela Unespar de Campo Mourão? Para tanto, utilizamos os programas Sphink Plus Léxica e Philcarto. Os resultados apresentados são referentes a pesquisa de TIDE (Tempo Integral de Dedicação Exclusiva). São informações coletadas em pesquisa exploratória por meio de entrevistas, a 57% dos acadêmicos que cursaram Geografia na Instituição, em 2013. Tratam-se de deslocamentos para a qualificação dos indivíduos, com o intuito de melhorar o seu status profissional, ocasionalmente motivados pela busca de maiores e melhores oportunidades de trabalho. Esta mobilidade é circunspeta por deslocamentos regulares (cotidianos) dos estudantes, originados na maioria das vezes de municípios da mesorregião Centro-Ocidental do Estado do Paraná como consequência da necessidade no ingresso no Ensino Superior. Assim, a busca pela formação de professores de Geografia em suas cidades de origem, leva muitos estudantes dos municípios próximos a Campo Mourão, a se deslocarem diariamente em busca de educação. Neste sentido, este estudo apresenta reflexões e contribuições acerca de aspectos importantes dentro dos estudos de desenvolvimento regional: as mobilidades ao trabalho e ao estudo.

MOBILIDADE, TRABALHO E UNIVERSIDADE: FEIÇÕES DA REALIDADE RECENTE DOS ESTUDANTES DE GEOGRAFIA DA UNESPAR, CAMPUS DE CAMPO MOURÃO, PR