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Objetivo: Verificar a frequência de sintomas do trato urinário inferior, os fatores de risco e o impacto da Incontinencia Urinária na qualidade de vida de mulheres na Atenção Primária à Saúde. Métodos: Foram avaliadas mulheres participantes do grupo de exercícios “Mexa-se pela Vida”. Os instrumentos foram uma ficha de avaliação, o “Teste das três perguntas sobre incontinência (3IQ)” e King´s Health Questionnaire. Os testes estatísticos foram realizados no Bioestat 5.3 e foi utilizado um nível de significância de 5%. Resultados: Participaram 35 voluntárias, 24 (68.5%) apresentaram algum sintoma do trato urinário inferior. Destas, 19 (79.17%) referiram ser afetadas com Incontinência Urinária. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa quanto aos fatores de risco pesquisados em mulheres com e sem sintomas do trato urinário inferior. No impacto da Incontinência Urinária na qualidade de vida, observou-se que os domínios mais afetados foram a Percepção geral de saúde e Impacto da incontinência. Conclusão: Os sintomas do trato urinário foram encontrados na maioria das mulheres, sendo o mais frequente a Incontinência Urinária, seguida de noctúria, urgência miccional, disúria e enurese. Quanto ao tipo de incontinência, a prevalência foi a de esforço. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes em relação aos fatores de risco pesquisados entre as mulheres com e sem sintomas. Quanto a qualidade de vida, os domínios mais afetados são a Percepção geral de saúde e Impacto da incontinência.

SINTOMAS DO TRATO URINÁRIO INFERIOR E QUALIDADE DE VIDA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE