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Introduction: The word suicide originates from Latin and means sui = self and caedes = killing action, that is, the death of oneself. Suicide is defined as a death by self-harm, a voluntary act against one's life that results in death characterizing a tragic and untimely loss of human life. The suicidal crisis is defined as potentially self-injurious behaviors with evidence that the person has the thought of killing himself, and the result of a suicidal act can vary from no injury to death. Objective: This study aims to analyze, through demographic variables, the rate of suicide deaths in the municipality of Sousa, interior of Paraíba, in the period 2016 and 2017. Methodology: This is a descriptive epidemiological method. retrospective with quantitative approach. The research was based on secondary data collected in the Mortality Information System (SIM), aiming to analyze, through demographic variables, the suicide death rate in the city of Sousa-PB, Paraíba, Brazil, in 2016/2017. Results and Discussion: According to the survey results men commit more suicides than women. Suicide is estimated to be the third leading cause of death in the 15-34 age group. Regarding the elderly population, the data also show a relevant index among this population. The research draws attention to the place of highest occurrence of suicides that are in their own home environments and as a method used in the execution of suicide act hangs / strangulation / suffocation deaths as the main prevalent means. Conclusion: The study shows that regardless of age, gender, age, one should have a holistic look at the attitudes and behaviors of people who often informally wave for help but are often ignored, neglected and / or not observed. as they should to family, friends, partner, society and authorities. Descriptors: mortality, suicide, demographic variables. Avaliação dos Índices de Mortalidade por Suicídio No Município de Sousa-PB Nos Anos de 2016 e 2017 187 Revista Interdisciplinar em Saúde, Cajazeiras, 6 (5): 185-198, out./dez. 2019, ISSN: 2358-7490. INTRODUÇÃO A palavra suicídio tem origem no latim e significa sui = si mesmo e caedes = ação de matar, isto é, a morte de si mesmo. O suicídio é definido como uma morte por lesão autoprovocada, um ato voluntário contra a própria vida que resulta em morte, caracterizando uma trágica e intempestiva perda de vida humana. A crise suicida define-se como comportamentos potencialmente autolesivos com evidência de que a pessoa tem o pensamento de se matar, sendo que o resultado de um ato suicida pode variar desde a não ocorrência de lesão até a morte (WERLANG; BORGES; FENSTERSEIFER, 2005). O suicídio está ligado as necessidades frustradas, insatisfação, desamparo, falta de esperança, luto, violência, ocorrendo um estreitamento do seu mundo interior de modo que o sujeito sente a necessidade de fuga para determinados problemas que não conseguem resolver e que estão causando demasiado sofrimento. Existem alguns indicadores de risco que podem ser detectados, tais como: depressão, melancolia, tristeza, desesperança, ansiedade, grande impulsividade e agressividade, abuso de álcool e drogas, dificuldades nos relacionamentos, isolamento social, luto pela perda de entes queridos, história de suicídios na família, entre outros (SADOCK; SADOCK, 2007). Assim, entende-se que o suicídio resulta de uma complexa interação de fatores (biológicos, genéticos, psicológicos, sociológicos, culturais e ambientais), de modo que o desafio chave consiste na prevenção e identificação de pessoas que são vulneráveis. Desse modo, saber identificar e compreender as circunstâncias que induzem ao comportamento suicida para poder estruturar intervenções eficazes e evitá-lo. No entanto, uma avaliação abrangente dos comportamentos suicidas é fundamental para uma intervenção terapêutica eficaz, onde o objetivo da avaliação é ofertar informação quanto a prevenção e aconselhamento (OMS, 2006). Uma tentativa de suicídio prévia é o principal fator de risco para uma segunda tentativa. Após a primeira tentativa, estima-se que o risco de suicídio aumente em, Avaliação dos Índices de Mortalidade por Suicídio No Município de Sousa-PB Nos Anos de 2016 e 2017 188 Revista Interdisciplinar em Saúde, Cajazeiras, 6 (5): 185-198, out./dez. 2019, ISSN: 2358-7490. pelo menos, cem vezes em comparação aos índices presentes na população em geral (OWENS; HORROCKS; HOUSE, 2002). Refletir sobre o suicídio é também investigar por que este acontecimento tem sido silenciado durante muito tempo pela nossa sociedade, autoridades, responsáveis, profissionais da saúde e familiares, camuflando um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo (BOTEGA, 2002). Assim, é relevante avaliar o risco de suicídio, reconhecendo os aspectos modificáveis e tratáveis, como também maneiras de proteção que orientem o tratamento do paciente e a necessidade de controle (HALES; YUDOFSKY; GABBARD; 2012). Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCCRUZ) (2014), a maior parte das pessoas que pensam em praticar o suicídio enfrenta uma doença mental que altera, de maneira radical, a percepção da realidade, interferindo no julgamento e tomada de decisões, sendo o tratamento da doença é a melhor maneira de prevenção (VARELA, 2016). Segundo a Organização Mundial de Saúde (2014), o suicídio é um acontecimento crescente em diversos países. Mais de 800 mil pessoas suicidam-se todos os anos e esse número deve chegar a 1,6 milhão de mortes em 2020. Contudo, a OMS acredita que esse número esteja subestimado em vinte vezes devido à subnotificação ou inexistência de registros de ocorrências. A cada quarenta e cinco segundos ocorre um suicídio em algum lugar do mundo. Existe um contingente de 1920 pessoas que tiram a própria vida diariamente. Atualmente, essa cifra supera, ao final de um ano, a soma de todas as mortes causadas por homicídios, acidentes de trânsito e conflitos civis (VARNIK, 2012; WHO, 2014). Considerando a gravidade do problema, é relevante o desenvolvimento de ações, serviços e programas de saúde direcionados para a população de risco, visando a prevenção do suicídio (LOVISI et al., 2009). Compreende-se que o tema se torna relevante uma vez que o indivíduo demonstra sinais de que precisa de ajuda e, em sua maioria, é negligenciado. Dessa forma, por se tratar de um sério problema de saúde pública, existir pouca discussão sobre o assunto e ainda ser tratado como “tabu”, surgiu o interesse de avaliar os índices de mortes por suicídio no município de Sousa, Paraíba. Desse modo, o Avaliação dos Índices de Mortalidade por Suicídio No Município de Sousa-PB Nos Anos de 2016 e 2017 189 Revista Interdisciplinar em Saúde, Cajazeiras, 6 (5): 185-198, out./dez. 2019, ISSN: 2358-7490. presente trabalho objetiva analisar, através das variáveis demográficas, o índice de tais eventos na localidade descrita.

AVALIAÇÃO DOS ÍNDICES DE MORTALIDADE POR SUICÍDIO NO MUNICÍPIO DE SOUSA-PB NOS ANOS DE 2016 E 2017