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INTRODUÇÃO A Diabetes Mellitus tipo II é a doença mais comum dentre as desordens metabólicas crônicas, sendo atualmente a maior causa de morbidade e mortalidade, acometendo jovens, adultos e idosos. Representa um conjunto de síndromes patológicas que culminam em hiperglicemia decorrente da ingestão excessiva de carboidratos. A amilase salivar inicia a digestão do amido, prosseguindo no duodeno, por ação da amilase pancreática e α-glicosidases localizadas no intestino delgado, responsáveis por finalizar a digestão do amido. As principais α-glicosidases intestinais são a Sucrase-isomaltase e a Maltaseglicoamilase, que hidrolisam as ligações glicosídicas α-1,4 das dextrinas, liberando glicose. A Sucrase-isomaltase é mais abundante do que a Maltase-glicoamilase, porém esta última possui maior atividade catalítica. Inibidores da α-amilase pancreática e das glicosidases intestinais, como a acarbose, têm sido empregados no tratamento da Diabetes tipo II. Inibidores de glicosidase contendo o núcleo 1,2,3-triazol, um heterociclo nitrogenado de origem sintética, tem servido de base para o desenho de diversos fármacos. Por estarem envolvidas em uma grande variedade de eventos biológicos, as glicosidases recombinantes são importantes produtos biotecnológicos empregados como alvo de uma série de compostos com potencial terpêutico para o tratamento de doenças como a Diabetes tipo II.

Obtenção de alfa-amilase pancreática e maltase-glicoamilase humanas com potencial para desenvolvimento de novos agentes terapêuticos para Diabetes