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A formação continuada é uma das prerrogativas no trabalho docente. Assim, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Colorado do Oeste tem designado profissionais para a função de tutor/orientador para os cursos de formação continuada em serviço oferecidos à rede municipal de ensino. Por isso, desde 2013, existe a coordenação e orientação de estudos da formação continuada em serviço do Programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). Esse trabalho de orientação contribui para nossa formação pessoal e profissional, mas também nos inquieta ao nos fazer constatar a resistência que alguns educadores têm em trabalhar a leitura em voz alta e a leitura deleite, que o PNAIC tão bem destaca. Percebemos, desse modo, a necessidade de manter sempre em pauta a importância da leitura feita pelo professor como incentivo e hábito leitor do aluno. Diante dessa perspectiva, nosso objetivo, neste trabalho, foi evidenciar a prática de leitura em sala de aula como recurso para ampliar os conhecimentos dos alunos, além de ser uma possibilidade motivadora para que as alfabetizadoras dos 2o e 3o anos adotassem essa estratégia em suas práticas pedagógicas. Como se sabe, a constituição do sujeito leitor é um processo longo. Inicia-se desde os primeiros contatos da criança com as narrativas infantis e com livros para crianças. Conforme esclarece Silva (1995, p. 109), no contexto escolar, é necessário que o professor seja um motivador, um exemplo: [...] para que ocorra um bom ensino da leitura, é necessário que o professor seja, ele mesmo, um bom leitor. No âmbito das escolas, de nada vale o velho ditado “Faça o que eu digo (ou ordeno); não faça o que eu faço” (porque eu mesmo não sei fazer!), isto porque os nossos alunos necessitam do testemunho vivo dos professores no que tange à valorização e encaminhamento de suas práticas de leitura.

A leitura feita pelo professor como motivador do comportamento leitor