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A proposta da formação de sujeitos leitores visibilizada através do currículo possibilita estabelecer o diálogo entre múltiplos saberes culturais dos alunos que integram à Educação de Jovens e Adultos (EJA), a partir das vivências educativas. Para tanto, exige-se que a epistemologia da prática docente passe a reconhecer o aluno dessa etapa de ensino como um sujeito social capaz de aprender. Partindo dessa perspectiva, busca-se, neste artigo, refletir sobre a ação docente em turmas de escolarização de séries iniciais de Ensino Fundamental da EJA, no que diz respeito à formação de leitores. Uma discussão estruturada, tendo por base a realização de uma pesquisa bibliográfica, trazendo à tona os apontamentos teóricos reflexivos derivados de pesquisadores como Charlot (2005); Candau (2008); Senna (2003, 2004, 2010); Kleiman (2004); Koch e Elias (2009); Geraldi (2013); dentre outros. Tal estudo aponta para a necessidade da aproximação do conteúdo da formação docente voltada para o aluno real existente na sala de aula, o qual acorre à escola tendo como motivação o desejo de desenvolver as competências leitoras exigidas pela sociedade contemporânea. Os resultados da pesquisa sinalizam para o diálogo intercultural no contexto escolar, agregando os diferentes alunos inseridos na sala de aula, partindo dos verdadeiros atos que ajuízam o ato de leitura, resultantes das ações interlocutivas, dentro e fora do âmbito escolar, de alunos/as, sujeitos plurais, à luz da educação inclusiva.

REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DE LEITORES EM EJA: SABERES NECESSÁRIOS PARA A PRÁTICA DOCENTE