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ZAIA

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Analisa diversos aspectos da familiaridade de Jesus com o uso de ditados e provérbios, conforme relatado pelos Evangelhos, na esteira da tradição sapiencial. Explica a fonte desses ditos, identificada como fonte Q, o evangelho radical da Galileia. Distingue a identificação de Jesus como “a Sabedoria” (sofia ou logos), “filho da Sabedoria” da outra identificação de Jesus como sábio popular, contador de parábolas, ditos e provérbios. Desenvolve mais o segundo aspecto, com algumas características de Jesus, reconhecido como sábio popular, pelas citações de provérbios do Antigo testamento, pelo uso de provérbios da literatura rabínica e da greco-romana, pela composição de parábolas a partir de provérbios, pelo seu apelo para o paradoxo, a hipérbole e o humor. Argumenta pelo uso de provérbios por Jesus, no contexto existencial, com a finalidade didática de provocar e sacudir seus ouvintes, em vista de uma mudança existencial e social. Metodologicamente, agrupa, classifica e compara as expressões proverbiais, com o objetivo de destacar essa atividade sapiencial intensa de Jesus. Conclui, como resultado, uma característica importante, e nem sempre bem explorada, na vida de Jesus, segundo os Evangelhos.

PROVÉRBIOS E DITOS NA BOCA DO SÁBIO POPULAR JESUS DE NAZARÉ