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O artigo, escrito em formato ensaístico, problematiza as possibilidades e limites da escrita da história desde os sertões, tomando por ponto de partida a dimensão social da produção do conhecimento científico, em particular, no que diz respeito aos jogos de poder que caracterizam os ambientes institucionais nacionais e internacionais. Além disso, o estudo tem por escopo refletir sobre o impacto do olhar exclusivamente exterior sobre as regiões de fronteira, como são, de modo geral, os sertões, em especial, no que se refere à construção de memórias e identidades totalizantes. Por fim, apresenta-se um estudo de caso, desde o sertão do Rio Grande do Norte (Brasil), sendo este resultado de pesquisa mais ampla, desenvolvida nos últimos anos acerca dos sertões nordestinos.

MEMÓRIA, ESCRITA DE SI E IDENTIDADE NOS SERTÕES: ENSAIO SOBRE A BUSCA POR NOVAS ALTERIDADES NAS FRONTEIRAS