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A sociedade contemporânea chegou a um nível de complexidade como nunca antes na história, e este fenômeno é um reflexo de uma nova dinâmica social que se manifesta no ritmo acelerado do mercado de trabalho, na crise de valores morais, na dificuldade de imposição de limites de alguns pais, na ausência de diálogo entre os membros da família e na influencia direta dos meios de comunicação. Diante desse cenário, as escolas devem incluir em seus projetos atividades que valorizem as relações saudáveis entre as pessoas e delas com o espaço que ocupam. Observando empiricamente a cultura de depredação dos ônibus que realizam o transporte escolar, especificamente os do programa Caminho da Escola no município de Laje, e escutando o depoimento dos motoristas em relação ao comportamento coletivo dos estudantes que os utilizam para se deslocar de sua residência para a escola, sentiu-se a necessidade de se promover um debate em relação a essa problemática. Através de estudo de caso em três escolas do Ensino Fundamental II do município em questão, este trabalho tem como objetivo principal proporcionar uma reflexão e, quando possível, una discussão a respeito dessa temática, destacando o cuidado com o transporte escolar que é onde a educação formal começa. Espera-se que os resultados deste estudo possam servir de ponto de partida para uma grande reflexão que seja capaz de sensibilizar os estudantes do município de Laje para que tenham mais atenção com o patrimônio público, seja utilizando com cuidado ou fiscalizando, uma vez que zelar pelo bem comum é responsabilidade de todos.

A CULTURA DA DEPREDAÇÃO DO ÔNIBUS ESCOLAR: A EDUCAÇÃO FORMAL COMEÇA NO CAMINHO PARA ESCOLA