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			A produção agroecológica de culturas de subsistência em comunidades rurais se destaca como a principal fonte de renda das famílias, além de ser uma forma de produção sustentável, não agredindo o meio ambiente. Objetivou-se com essa pesquisa identificar o perfil de produção no Assentamento Queimadas no Município de Remígio, Região Semiárida do Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil, através de visitas, palestras e verificar por meio de testes em laboratório a qualidade fisiológica de sementes de algodão branco e marrom oriundas de manejo orgânico de dois lotes distintos. Inicialmente realizou-se uma caracterização do perfil de produção no Assentamento por meio de visitas e palestras com os principais produtores de algodão da Associação comunitária do Assentamento Queimadas. Posteriormente, foram realizadas as análises de qualidade fisiológica das sementes. Para emergência das plântulas foram utilizadas quatro amostras de 50 sementes no substrato areia. Foi realizado o comprimento das plântulas com utilização de régua graduada em milímetro, medindo-se as plântulas inteiras, seguidamente foram colocadas em sacos de papel e levadas para secar em estufa até obtenção de massa constante. O delineamento estatístico empregado foi o DIC (Delineamento inteiramente casualizado) em modelo fatorial 2 x 2 (dois tipos de algodão orgânico, branco e marrom x 2 lotes diferentes). Portanto, o perfil da produção orgânica de algodão em Remígio-PB destaca a agricultura familiar de subsistência, a diversificação de culturas e a sustentabilidade. Com relação à qualidade fisiológica, comprovou-se que as sementes de algodão marrom são menos vigorosas do que as sementes de algodão branco em emergência e vigor, demonstrado em todas as variáveis estudadas: emergência, comprimento e massa seca das plântulas.			

revista brasileira de gestão ambiental e sustentabilidade

Caracterização do perfil de produção e qualidade fisiológica de sementes orgânicas do algodão Gossypium hirsutum L. em Remígio, Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil