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As transmidiáticas narrativas sobre Batman revelam um imaginário em que o arquétipo do herói é preenchido pela imagem do “vigilante”, e este pode ser o elemento central na identificação da audiência com o protagonista. Na trilogia cinematográfica “O Cavaleiro das Trevas”, os principais recursos desse herói vigilante são o uso do conhecimento científico e tecnológico, a atitude detetivesca (empírico-racional), o desenvolvimento do seu potencial físico e suas qualidades éticas. Apoiado na antropologia do imaginário de Gilbert Durand, este artigo desenvolve uma mitocrítica da trilogia e mostra como arquétipos e mitos relacionados à ciência, à tecnologia e a uma ética deontológica assumem um papel central no imaginário de “O Cavaleiro das Trevas” e podem contribuir para o seu sucesso.

O sucesso do arquétipo do herói vigilante: ciência, tecnologia e ética na trilogia cinematográfica “O Cavaleiro das Trevas”