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The population of urban centers is growing very quickly, resulting in na increase in waste production, or increased production of sewage sludge. The biggest concern for the use of sewage sludge in agriculture is the increasing concentration of toxic elements in soil. The aim of this study was to evaluate the behavior of heavy metals in soil, plant and grain of sunflower at different dosages and management of sewage sludge. The experiment was conducted at the São Manuel belonging to the Faculdade de Ciência Agronômica, UNESP Campus de Botucatu. We adopted the experimental design of randomized blocks consisting of five treatments and five replications. The treatments were: T1 – 50 kg ha-1 de N mineral fertilizer; T2 – 25 kg ha-1 de N from sewage sludge and 25 kg ha-1 of mineral fertilizer; T3 – 50 kg ha-1 de N sewage sludge; T4 – 75 kg ha-1 de N from sewage sludge; T5 100 kg ha-1 de N from sewage sludge. There was no variation of the toxic elements in the leaf, seeds and export of nutrients in the seeds. The sewage sludge did not cause increase in levels of toxic elements in the to 40 cm deep. Keyword: Helianthus annus. Organic manure. Heavy metals. Thomaz F. Lobo, et al. Revista Verde (Pombal PB Brasil), v. 10, n.1, p. 136 142, jan-mar, 2015 INTRODUÇÃO A população dos centros urbanos está crescendo de uma forma muito rápida, tendo como conseqüência o aumento na produção de resíduos, ou seja, aumento na produção de lodo de esgoto. Estes resíduos de uma forma geral são depositados em aterros sanitários e lançados nos mananciais, sendo pouco aproveitados, tendo em vista que estes resíduos são ricos em nutrientes para as plantas e que de uma maneira ou outra estão sendo perdidos sem nenhum tipo de aproveitamento. Embora o uso desse resíduo no solo agrícola possa ser interessante, a presença de metais pesados pode-se tornar motivo de preocupação em função da possibilidade de lixiviação e como conseqüência a contaminação do lençol freático. A maior preocupação para a utilização de lodo de esgoto na agricultura é o aumento da concentração de elementos tóxicos no solo. Vários destes elementos são essenciais para as plantas. Em concentrações tóxicas, metais e outros agentes potencialmente poluentes, podem inibir as atividades enzimáticas essenciais, induzir a geração de espécies ativas de oxigênio nas células microbianas, e alterar a estrutura das comunidades microbianas. Suprimir pequenas quantidades de alguns metais pesados são essenciais como o Cu, Fe, Mn e Zn e indispensável para os desenvolvimentos vegetais e benéficos como o Mo e o Ni, no entanto quantidade altas destes elementos podem ser tóxica (BERTON, 2000). Em função da presença de metais pesados aplicações sucessivas de lodo de esgoto podem ocasionar acumulo de metais pesados no sistema solo planta gerando problemas ambientais. Metais pesados são definidos como os elementos químicos com densidade maior que 6 g dm -3 (ALLOWAY, 1995). Esses elementos podem expressar seu potencial poluente diretamente nos organismos do solo, pela disponibilidade às plantas em níveis fitotóxicos, além da possibilidade de transferência para a cadeia alimentar através da própria planta ou pela contaminação da água da superfície e da sub superfície (CHANG et al., 1987). Geralmente, as principais preocupações relacionamse à possibilidade de entrada destes na cadeia alimentar, de redução na produtividade devida o efeito fitotóxico, de acumulo no solo, de alterações da atividade microbiana e de contaminação de recursos hídricos (Pires et al., 2005). Segundo a agencia de proteção Ambiental dos EUA (USEPA, 1993), estimar o teor fitodisponível de metais pesados presentes em solos tratados com lodo de esgoto é fundamental na avaliação de risco de entrada destes elementos, potencialmente tóxico na cadeia alimentar. Segundo Oliveira & Mattiazzo (2001), em um de seus ensaios com dois anos consecutivos de aplicação de lodo de esgoto em cana-de-açúcar, com doses de 33, 66, 99 t ha -1 de lodo de esgoto em base seca, foram detectados acúmulos de Cu, Cr, Ni e Zn nas camadas de 0 a 20 cm de solo. Barbarick et al., (1995) conduziram experimentos, em dois tipos distintos de solos. Neles realizaram, aplicações bi anuais, de 0; 6,7; 13,4 e 26,8 t ha -1 de lodo de esgoto na base seca e cultivaram planta de trigo em todos os anos. Os metais avaliados nos grãos foram: Cd, Cu, Mo, Ni, Pb e Zn. Os teores encontrados para Cd e Pb ficaram abaixo dos limites de sensibilidade do método de análise química empregado. Os teores de Cu e Zn apresentaram aumentos. Em relação ao tratamento controle, os teores encontrados foram de 1,34 e 2,05 mg kg -1 superiores para Cu e Zn, respectivamente. Quanto aos teores de Ni no grão, estes aumentaram linearmente com as quantidades acumuladas do elemento no solo, através de inúmeras aplicações realizadas. Não se observou qualquer efeito das aplicações em relação aos teores de Mo nos grãos Berti & Jacobs (1996) passaram a cultivar milho, sorgo e soja em solos que receberam lodo de esgoto, num período de 10 anos, por 6 anos consecutivos após a última aplicação de resíduos. As doses de lodo de esgoto aplicadas durante a primeira década variaram de 0 a 870 t ha -1 . As maiores doses contribuíram para o aumento de metais pesados com os seguintes valores: 21 kg ha -1 de Cd; 3.000 kg ha -1 de Cr; 1.800 kg ha -1 de Cu; 2.100 kg ha -1 de Ni e 11.300 kg ha -1 de Zn. As doses mais baixas de lodo de esgoto proporcionaram superioridade nas produtividades de grãos na cultura de milho e sorgo. Entretanto a dose mais elevada registrou quedas significativas da produtividade destas culturas. Esses resultados foram atribuídos ao efeito tóxico exercido pelo Zn, que teve seu teor aumentado em 6 vezes nas folhas, em 50% no grão de milho e de 3 vezes nas folhas de sorgo, e de Ni, que teve um aumento de 15 vezes nas folhas e 10 vezes nos grãos do milho, além de aumentar aproximadamente 4 vezes nas folhas de sorgo. Segundo Jins & Logan (1992), os frutos, em relação as partes vegetativas das plantas, acumulam menores quantidades de metais pesados, daí o uso de lodo ser mais recomendado nos casos em que são colhidos os frutos, e as partes aéreas das plantas não é utilizada na alimentação animal (Gardiner et al., 1995). Corey et al. (1987) perceberam que, na maioria dos casos, a absorção dos metais pesados não aumentava linearmente com a taxa de aplicação de lodo de esgoto e sim, a partir de determinada dose do resíduo, atingia e estabelecia num valor máximo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento de metais pesados no solo, na planta e no grão do girassol em função do manejo do lodo de esgoto.

Efeito de elementos tóxicos em função do lodo de esgoto na cultura do girassol