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Quando penso a formacao de professores no Brasil sempre me pergunto qual e a base de formacao que temos para oferece-la a outros professores? Questiono isso a partir da minha propria formacao discente para pensar a formacao que tenho ofertado aos meus alunos, na graduacao e na pos-graduacao, na UEMS/UUCG. Portanto, considerando minha atuacao em cursos de formacao de professores, venho apresentar-lhes as perspectivas que estou desenvolvendo como pesquisas para a formacao de professores de Arte desde o ano 2006. Ficara evi-dente, ao certo, a construcao de uma trajetoria teorico-critica e tambem didatico-metodologica contramodernas que nao quiseram repetir a mesma (de)formacao que tentaram fazer comigo, quase sempre, enquanto estive na condicao de professor de Arte em formacao. Ao contrario do que se espera, ao inves de fazer uma exposicao autobiografica e relatorio (praticas pos-modernas) dessa trajetoria, vou expor-lhes a minha opcao de vida descolonial biogeografica fronteirica como perspectiva epistemica para uma pratica de formacao docente efetiva de pesquisa para uma melhor formacao de professores de Arte para atuacao no trabalho docente. Para tanto, trarei em evidencia na exposicao pensadores igualmente descoloniais que sentem a descolonialidade no proprio corpo como opcao de vida, nunca como teorizacao e mera pratica metodologica ou ainda como mani-pulacao de referenciais tradicionais a fim de inscreverem-se formadores libertarios por meio da manipulacao da subalternidade/sensibilidade/subjetividade propria e alheia.

Pensamento descolonial-fronteiriço: perspectivas para a pesquisa sobre a formação de professores de artes