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RESUMO Com base na pesquisa “A família no processo de desinstitucionalização em saúde mental”, que tem por objetivo geral analisar a configuração da participação da família e dos familiares cuidadores no processo de desinstitucionalização em saúde mental, a partir do ciberativismo e dos marcadores de classe social, gênero e etnias, no período de 1990 a 2018 e desenho metodológico fundamentado na pesquisa qualitativa, tendo por principais técnicas pesquisa documental, bibliográfica, e a pesquisa nos sítios virtuais das associações de usuários e familiares, analisa-se os achados a partir do mapeamento via internet das associações de familiares e usuários da saúde mental de três regiões do país: Norte, Nordeste, e Sul. Os resultados iniciais apontam que as demandas identificadas nos sites restringem-se a política de saúde mental, havendo pouco diálogo com as demais políticas, ainda estas estão voltadas para as necessidades dos usuários e não das famílias e/ou cuidadores. Há também tendência de algumas associações de familiares, vinculadas à saúde mental, buscarem desenvolver ações na perspectiva da educação e geração de emprego e renda, sinalizando para descrédito nas políticas sociais da política de assistência social e empreendedorismo. Palavras-chave: Desinstitucionalização. Família. Ciberativismo. Saúde mental.

ASSOCIAÇÕES DE USUÁRIOS E FAMILIARES DA SAÚDE MENTAL ONLINE: PAUTANDO INTERSETORIALIDADE.