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Novas drogas são armas importantes na luta contra malária causada por cepas resistentes de Plasmodium falciparu m. Um novo regime combinando atovaquone mais proguanil, em dose única diária, durante 3 dias, foi comparado a um regime de quinino (8/8h) mais tetraciclina (6/6h), durante 7 dias, em estudo randomizado e aberto. Os pacientes eram adultos do sexo mascul ino com sintomas de malária não complicada por Plasmodium falciparum com 1.000 a 100.000 anéis/μl. Permaneceram hospitalizados durante 28 dias em enfermaria situada em área livre de malária, tendo recebido tratamento supervisionado. Com 77 pacientes em cada grupo, as taxas de cura foram de 98,7% e 100%, para os grupos de atovaquone mais proguanil e quinino mais tetraciclina, respectivamente. Os grupos eram comparáveis com relação à idade, ao número de episódios de malária por Plasmodium falciparum durante os últimos 2 anos; ao tempo de residência em área malarígena; à percentagem de pacientes apresentando febre à admissão; à proporção de pacientes com esplenomegalia à admissão e ao tamanho do baço. O clareamento parasitário foi significativamente mais rápido no grupo de atovaquone mais proguanil (média = 56,1h) em comparação com o grupo de quinino mais tetraciclina (média = 64,5h). O clareamento de febre foi também significativamente menores no grupo de atovaquone mais proguanil (média = 18,8h) que no grupo de quinino mais tetraciclina (média = 28,5h). Considerando o conjunto das queixas que surgiram após a introdução das medicações em estudo, houve mais efeitos adversos no grupo de quinino mais tetraciclina. Boa eficácia, tolerância e segurança, aliadas à facilidade de administração fazem do atovaquone mais proguanil uma alternativa conveniente RESUMO DE TESE

revista da sociedade brasileira de medicina tropical

Estudo comparativo entre uma combinação de atovaquone mais proguanil e um regime de quinino mais tetraciclina no tratamento de malária aguda por Plasmodium falciparum em adultos no Brasil