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De acordo com Ducke (1949), ninguém ain· da pode traçar um limite entre os gêneros Oerris e Lonchoc3rpus com base em características morfológicas. Este fato leva à considerá· vel confusão ao tentar-se o registro de dados pertinentes (cf. por exemplo Zapata et ai., 1977, e lit. aí citada). A diferença química entre as espécies contendo rotenóides, as substâncias mais conspícuas do grupo inclusive por sua atividade bio lógica (Gottlieb & Mors, 1980), do sudeste asiático (tradicionalmente incluídas em Oerris) e da floresta úmida amazônica (Lonchocarpus subgênero Phacelanthus) é deveras sutil, mesmo que significativa. Contêm ss primeiras [O. elliptica Benth. e O. malaccensis Prain J rotenóides oxigenados em C-5, ao lado de 5-desoxi-derivsdos. As últimas [L spruceanus Benth., sin. O. spruceana (Benth.) Ducke; L. utilis A. C. Smith, sin . O. utilis (A.C. Smith) Ducke; O. unifo/iata Bentn.; L. urucu Killip et Smith, sin. O. urucu (Killip et Smith) Macbr.], no entanto, contêm apenas 5-desoxirotenóides e são, portanto, biossinte· ticamente mais avançados. Em marcante contraste, rotenóides são ausentes de espécies, cujo habitat se estende do limite da floresta amazônica aos cerrados (Lonchocarpus subgênero Lonchocarpus) .

Rotenóides em Lonchocarpus longifolius ()