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O ensaio foi realizado na área experimental do Departamento de Engenharia Rural FCA/UNESP, Campus de Botucatu SP, Brasil, no período de junho à agosto, e teve por objetivo avaliar níveis de adubação potássica em cobertura, aplicadas via água de irrigação (fertirrigação), na cultura da alface tipo americana. Utilizou-se uma estufa de arcos com 192 m e altura de 4,0 m, onde foram instaladas 24 parcelas (6 tratamentos x 4 repetições) de 3,0 x 1,10 m, nas quais foram transplantadas as mudas de alface com espaçamento de 0,30 m entre plantas e que receberam os seguintes tratamentos: K0-sem potássio, K30-com 30kg ha de K2O, K60-com 60kg ha de K2O, K90-com 90kg ha de K2O, K120-com 120kg ha de K2O, e Padrão do produtor, que teve os mesmos níveis de adubação de cobertura, usada por produtores da região de Lavras MG (200 kg de K2O + 70 kg de CaO). Os tratamentos receberam dosagens fixas de 90kg ha de N e foram divididos em 4 aplicações de cobertura (8, 18, 26 e 34 dias, após o transplante). O sistema de irrigação utilizado foi por gotejamento e o manejo foi realizado em função de tensiômetros com turno de rega variado, o qual foi comparado com o método de tanque Classe A para 100% da evaporação do tanque. O experimento mostrou que a aplicação de doses crescentes de potássio (0, 30, 60, 90 e 120 kg ha) via fertirrigação não proporcionaram diferença significativa e nem correlação entre elas, para a produção e qualidade da alface americana. O manejo da fertirrigação proposto pelos produtores não diferenciou dos demais tratamentos. O uso de tensiômetros no monitoramento da umidade do solo, mostrou-se mais eficiente do que o método do tanque Classe A, para 100% da evaporação, alcançando uma economia de 54% do volume de água utilizado, sem afetar o desenvolvimento da cultura.

AVALIAÇÃO DA FERTIRRIGAÇÃO POTÁSSICA NA PRODUÇÃO E QUALIDADE DA ALFACE (Lactuca sativa L.) AMERICANA EM ESTUFA