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O Laboratório de Estudos Experimentais em Linguagem (LEELin) é bastante recente. Desde que entrei na UFRN, em 2015, tenho trabalhado com pesquisa experimental com alguns alunos, mas apenas em maio de 2017 o laboratório foi reconhecido institucionalmente. Antes do LEELin, tive experiência com o Laboratório de Psicolinguística da UFMG, coordenado pela Professora Maria Luiza Cunha Lima e, em menor grau, com os laboratórios do grupo de psicolinguística da Universidade de Maryland. Na Unicamp, onde fiz meu doutorado, minha atuação era mais solitária, uma vez que não havia laboratório constituído para investigação de questões experimentais na psicolinguística. Esse isolamento é bastante ruim para quem desenvolve pesquisa experimental, pois ficamos reduzidos a discutir desenho experimental apenas com o orientador. Minha ida à UFMG para fazer disciplinas do doutorado e, posteriormente, para coleta de dados, foi fundamental não apenas para minha tese, mas também para minha formação. Depois disso, passei a ver a vivência em laboratório como fundamental para a formação do psicolinguista.

Entrevista - Laboratório de Estudos Experimentais em Linguagem (LEELIN)