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O ÓBITO FETAL E O PAPEL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
Author(s) -
Maria Eduarda dos Santos,
Rosana Maria Faria Vador
Publication year - 2021
Publication title -
anais do ii congresso nacional multidisciplinar em enfermagem on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/2568
Subject(s) - humanities , philosophy
Introdução: A gravidez traz consigo um conjunto de transformações físicas, psíquicas e sociais que envolvem o casal e o contexto em que estão inseridos. É vista como sinônimo de vida e em nenhum momento remete à perda concreta e finita; quando esta ocorre, toda a simbologia da vida é rompida, resultando em marcas profundas e traumáticas, deve-se compreender que o óbito fetal não se trata apenas da morte em si, mas também da frustração relacionada à experiência vital da mulher durante da gestação. Tratar da perda perinatal é tarefa delicada. Situação que também envolve os profissionais de saúde, que não sabem como assistir aos pais que vivenciam a perda fetal. Objetivo: O objetivo do trabalho é apresentar o papel da enfermagem e a assistência prestada a mulheres diante o diagnóstico de óbito fetal. Materiais e métodos: O método empregado foi uma revisão sistemática da literatura. Foram pesquisados trabalhos em português publicados no período de 2017 a 2021. Resultados: A gravidez é vista como sinônimo de vida que nada tem a ver com a perda concreta e finita, e quando a mesma ocorre todas as expectativas criadas são rompidas, deixando marcas muito profundas e traumáticas nos pais e pessoas que vivenciam este momento. Após um óbito fetal, a mulher pode experimentar várias emoções, e a medida que ela vai tomando consciência da perda do bebê, muitos são os sentimentos revelados de forma verbal e não verbal: frustração, decepção, revolta, tristeza, culpa e choro. O acompanhamento e atenção aos pais que sofreram perda perinatal não é algo que permite improvisos. Conclusão: É preciso preparo específico acerca do luto perinatal, desenvolvimento de comunicação e do processo de cuidar do outro. Cabe aos profissionais de saúde, inseridos nesse contexto, a oferta de uma assistência adequada, humanizada e holística a essas mulheres com diagnóstico de óbito fetal, além de assistência médica, suporte emocional para enfrentar esse momento da vida tão difícil. Contudo, nem sempre a equipe que lida com essas situações encontra-se preparada para tal, tendo pouca habilidade para lidar com o sofrimento e os sentimentos presentes.

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