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ETIOLOGIA DAS INFECÇÕES FÚNGICAS DE CÃES E GATOS
Author(s) -
Edgleidson Silva dos Santos,
Valeria Bentes Ferreira,
Nicollas Tomás De Aquino Motta,
Fabricia Duarte Omena,
Cintia Da Silva Luiz,
Rigoberto Moreira de Matos
Publication year - 2021
Publication title -
anais do i congresso on-line nacional de clínica veterinária de pequenos animais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Conference proceedings
DOI - 10.51161/rems/1864
Subject(s) - biology , medicine
Introdução: As infecções fúngicas ocorrem com grande frequência na rotina clínica de pequenos animais, devido a fatores como resposta imune do hospedeiro e ampla distribuição do agente no ambiente. Estas infecções são conhecidas como micoses, sendo classificadas como superficiais, subcutâneas e sistêmicas. Objetivo: Objetivou-se com presente trabalho identificar os fungos isolados de amostras clínicas de cães e gatos com infecções fúngicas. Material e métodos: No período de setembro/2020 a março/2021, realizou-se o levantamento das fichas e laudos dos animais relacionados aos casos de infecções fúngicas, obtidos no Centro de Diagnostico Veterinário (VETLAB). A partir das análises dos arquivos, obteve-se dados como raça, sexo e idade. Além disso, foi possível identificar os micro-organismos isolados por meio de amostras colhidas. Resultados: Foram avaliados 52 animais, sendo 57,6% (30/52) cães e 42,4% (22/52) felinos. Os cães possuíam idades entre três meses a 15 anos e os felinos de um mês a oito anos. Em relação aos cães os de maiores incidências no período foram das raças Yorkshire e SRD com 16,66% (5/30), Spitz e Pug com 13% ( 4/30), Pinscher e Chiuahua 6,6% ( 2/30) e os da raça Pastor Maremano, Bulldog Francês, Jack Russell Terrier, Branco, Maltês, Lulu da pomerânia, Dachshund e Bulldog Inglês com 3,33% (1/30) cada. Tiveram predominância nos felinos, SRD com 86,37% (19/22) e Persa com 13,63% (3/22). Destes 52 animais, foram colhidas amostras de pele, pelo e conduto auditivo. Houve maior ocorrência de Penicillium sp. 23,07% (12/52), Microsporum sp. 13,4% (7/52), Microsporum canis sp. 11,5% (6/52), Aspergillus niger 7,69% (4/52), Dermatófito e Malassezia sp. com 5,76% (3/52), Aspergillus sp. 3,84% (2/52), Trichophyton sp. 1,92% (1/52) e em 25% (13/52) das amostras não houve o crescimento fúngico. Conclusão: Diante dos resultados, observou-se que os fungos do gênero Penicillium sp. e Microsporum sp., foram mais prevalentes nas afecções fúngicas. Devido ao aumento das infeções, ressalta-se a importância da realização de cultura fúngicas e o antifungigrama, permitindo um melhor diagnóstico e adequação da alternativa terapêutica.

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