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O encontro com Juan Carlos e os limites do conceito de “não acompanhado” em meio ao deslocamento forçado nas Américas
Author(s) -
Elisa Sardão Colares
Publication year - 2021
Publication title -
zero-a-seis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1980-4512
DOI - 10.5007/1980-4512.2021.e73863
Subject(s) - humanities , nome , philosophy , political science , mathematical analysis , mathematics , elliptic curve , quarter period
Em diversas partes do globo a chamada “crise migratória” passa a ocupar as manchetes e o interesse da opinião pública. Entre as “crises” mais recentes, encontra-se na década de 10 deste século o fluxo de crianças e adolescentes mexicanos e centro-americanos movendo-se de maneira considerada “não-acompanhada” por esta fronteira que aqui leva o nome de “cicatriz da desigualdade”. Muito mais que um espaço geográfico e de um obstáculo de arquitetura física, a fronteira México-Estados Unidos revela que o muro é composto por uma arquitetura legal e paralegal voltada à complexa e paradoxal função de proteger e punir o deslocamento forçado de crianças. Entre diversos encontros possibilitados pela pesquisa de campo para minha tese de doutorado, trago aqui o de Juan Carlos em que as circunstâncias desse encontro revelam os limites do conceito de “não acompanhado” estabelecido pelas instituições mexicanas.

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