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Respostas cardiovasculares ao teste ergométrico em indivíduos com claudicação intermitente. DOI: 10.5007/1980-0037.2011v13n3p208
Author(s) -
Gabriel Grizzo Cucato,
Lausanne Barreto de Carvalho Cahú Rodrigues,
Breno Quintella Farah,
Ozeas L Lins-Filho,
Sérgio Rodrigues,
C. L. M. Forjaz,
Maria de Fátima Nunes Marucci,
Raphael Mendes RittiDias
Publication year - 2011
Publication title -
revista brasileira de cineantropometria and desempenho humano
Language(s) - English
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.197
H-Index - 20
eISSN - 1980-0037
pISSN - 1415-8426
DOI - 10.5007/1980-0037.2011v13n3p208
Subject(s) - medicine , heart rate , blood pressure , treadmill , cardiology , rate pressure product , bruce protocol , physical therapy , population , intermittent claudication , arterial disease , vascular disease , environmental health
Estudos sugerem que pacientes com claudicação intermitente (CI) apresentam respostas hemodinâmicas alteradas durante o teste ergométrico. Contudo, o impacto da severidade da doença nessas respostas ainda não está claro. Em vista disso, o presente estudo analisou o impacto da severidade dos sintomas de CI nas respostas cardiovasculares ao teste de esforço, em indivíduos com doença arterial obstrutiva periférica. Participaram do estudo 47 sujeitos com CI. Foi realizado teste ergométrico em esteira, utilizando protocolo específico para essa população. A amostra foi dividida em três grupos de acordo com a distância obtida no teste de esforço em: 1º tercil, caminhavam entre 210 e 420 metros; 2º tercil, caminhavam entre 450 e 700 metros; e 3º tercil, caminhavam entre 740 e 1060 metros. A pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), a frequência cardíaca (FC) e o duplo produto (DP) foram obtidos em repouso, no primeiro estágio e no pico de esforço. Nos três tercis, a PAS e a PAD aumentaram significantemente ao longo do teste ergométrico. Nos três tercis, a FC e o DP aumentaram significantemente ao longo do teste e as respostas no 1º tercil foram mais acentuadas que nos demais tercis. Todavia, no pico de esforço, a FC e o DP não houve diferença entre os tercis. Concluíu-se que a severidade da CI não influenciou as respostas da pressão arterial durante o teste ergométrico progressivo, ao passo que maiores valores de FC e DP foram observados em indivíduos com CI mais severa em uma carga submáxima.Studies suggest that patients with intermittent claudication (IC) present abnormal cardiovascular responses during treadmill exercise. However, it remains unclear whether this response is influenced by the severity of the disease. The objective of this study was to analyze the impact of IC severity on cardiovascular responses to an exercise test in subjects with peripheral arterial obstructive disease. Forty-seven men and women with IC, with a mean age of 65±9 years, participated in the study. The subjects underwent an exercise test on a treadmill using a specific protocol for this population. The subjects were divided into three groups according to the distance walked in the test: 1st tertile, walked from 210 to 420 m; 2nd tertile, walked from 450 to 700 m, and 3rd tertile, walked from 740 to 1060 m. Systolic (SBP) and diastolic blood pressure (DBP), heart rate (HR) and rate-pressure product (RPP) were measured at rest, in the first stage of the treadmill test, and during peak exercise. SBP and DBP increased along the exercise test in the three tertiles. HR and RPP increased along the test in the three tertiles, and these increases were higher in the 1st tertile than in the other tertiles in the first stage. However, similar HR and RPP were observed for the three tertiles during peak exercise. In conclusion, the severity of IC did not affect blood pressure responses during treadmill exercise. However, HR and RPP were higher during submaximal exercise in subjects with more severe IC.Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP