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Realismo cognitivo, naturalismo e pragmatismo ético: a estrutura normativa das “formas de vida” segundo Habermas e Putnam
Author(s) -
Erick Calheiros de Lima
Publication year - 2013
Publication title -
principia
Language(s) - English
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.176
H-Index - 4
eISSN - 1808-1525
pISSN - 1414-4247
DOI - 10.5007/1808-1711.2013v17n3p459
Subject(s) - pragmatism , epistemology , philosophy , naturalism , objectivity (philosophy) , indeterminacy (philosophy) , sociology
Pretendo explicitar algumas implicações epistemológicas do debate entre Putnam e Habermas acerca da objetividade dos valores. Inicialmente, gostaria de construir, recorrendo a reflexões em filosofia da linguagem e no neopragmatismo, o horizonte teórico no qual se possa entender de maneira menos unilateral a relação entre naturalismo e a normatividade das “formas de vida” (1). Tais considerações devem funcionar como uma explanação do contexto filosófico em que se desenvolve o debate Habermas/Putnam. Em seguida, gostaria de resumir a posição de Putnam (2). Em terceiro lugar, a partir daquilo que parece ser a direção argumentativa compartilhada, pretendo evidenciar a pertinência do debate para os atuais questionamentos em filosofia prática, delineando os contornos do “pragmatismo ético” (3). Finalmente, procuro mostrar que Habermas escapa à crítica de Putnam aderindo implicitamente à tese da vinculação da moral deontológica a uma orientação axiológica em termos de vulnerabilidade (4). ABSTRACTThe paper aims at recovering some epistemological issues in the debate between Putnam and Habermas about the objectivity of values. To begin with, I take up some discussions in philosophy of language and pragmatism in order to develop a framework according to which it is possible a less unilateral comprehension of the relation between naturalism and the normativity of ‘life forms’ (1). This account attempts to contextualize the Habermas/Putnam debate. Then I summarize Putnamt’s positions (2). Thirdly, after pointing out what appears to be the common argumentative position by delineating the boundaries of ethical pragmatism, the paper focuses on its meaning for contemporary issues in practical philosophy (3). Finally, I argue that Habermas is successful at responding to Putnam’s critics, although he thereby adheres in his account of deontological morality to an axiological orientation based on vulnerability (4)

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