Educação Superior e Educação Básica nos Institutos Federais: avaliação da verticalização de ensino com seus gestores

Este artigo discute numa perspectiva analítica-crítica o encontro entre a Educação Básica e a Educação Superior proporcionado pela Lei 11.892 de 2008 para a implantação dos Institutos Federais. O debate é a verticalização do ensino que marcou e marca os institutos federais nos últimos anos, lhes concedendo uma peculiaridade não encontrada nas Universidades. A verticalização não é um elemento inovador dos institutos federais, tendo sido prevista e implementada nas últimas décadas do século XX nos Centros Federais de Educação Tecnológica, e já naquele momento, era prevista como algo muito além do que a ocorrência simultânea dos diferentes níveis e modalidades de ensino, preconizando o engajamento do docente que atuaria na sala de aula desde o ensino médio técnico até o ensino superior. O artigo apresenta como sessões (a) Breve apresentação da pesquisa; (b) Desafio imposto aos IF e à Rede: de nossa experiência e diálogo com nossos gestores até os gestores de outros Institutos e (c) De nossa compreensão de Instituto Unitário, passando pelo perigo da verticalização tacanha: que caminho seguir? (d) Horizontalidade na Verticalização e os desafios que permanecem: nossas considerações finais. Ao discorrer sobre a verticalização do ensino, destaca que não será qualquer verticalização que valerá a pena, para obter sucesso precisará observar especificidades, identidades e identificações.