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A QUERELA DOS UNIVERSAIS POLÍTICOS: FOUCAULT, MARX, HEGEL
Author(s) -
Cláudio Vinícius Felix Medeiros
Publication year - 2016
Publication title -
kínesis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1984-8900
DOI - 10.36311/1984-8900.2016.v8.n16.04.p29
Subject(s) - philosophy , humanities , hegelianism , epistemology
O artigo se propõe a reencenar a tradicional “querela dos universais” da metafísica cristã medieval na esfera do pensamento político moderno. Preliminarmente, com o objetivo de ambientar a polêmica dos universais amparada em seu mais caro referencial temático, o princípio de individuação, analisamos o opúsculo O ente e a essência de São Tomás. Em seguida, reconstituímos os termos de uma batalha pelo estatuto de um universal político específico, o “Estado”, e para tal apoiamo-nos em Foucault, Marx e Hegel na tentativa de mapear três formas filosóficas de pensar política e história. Com Hegel, dá-se a reconstrução das linhagens históricas que realizam a unidade e a universalidade soberna de um Estado ideal. Deparamo-nos, em Marx, com um Estado que já não é um universal concreto, mas uma sorte de universal ideológico, um tipo de realidade cuja existência implica a predominância de certas ideias dominantes. Para Foucault, fazer a história de coisas como o Estado significa declarar previamente a inexistência do universal, e buscar nos dispositivos de saber-poder núcleos de invenção de regimes de verdade.

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